terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Somos Todos Cachoeirinha


Imagem acima:
- Mapa de levantamento territorial – 1940
- Reimpresso, com alterações – 1954
(Arquivo Histórico Antônio Soares da Fonseca - Gravataí – RS)

- No mapa lê-se a palavra “Cachoeira” ao lado da ponte sobre o Rio Gravataí (referência a antiga queda d'água), logo a frente a conhecida “Vila Cachoeirinha” distrito de Gravataí (atual Município de Cachoeirinha). Neste aparece o primeiro núcleo urbano a chamada Vila Imbuí, com as rua da direita para esquerda: - Rua Tamoios, Rua Tabajara, Rua Tupí (atual Papa João XXIII), Rua Tapajós, do lado contrário da Estrada Flores da Cunha,: Rua Amapá, Rua Rio Branco.
A este núcleo após foram abertas as ruas: - Gravataí, Imbuí, Guaraní, Clóvis Pestana e Rui Ramos, do lado contrário a Rua da Quitandinha, Brochado da Rocha, Dona Cecília.

15 de Maio de 1966 
Emancipação
54 Anos
Bem Vindo 
Cidade de Cachoeirinha
Noiva do Vale do Gravataí

Cidade do Leite

Monumento do Rotary  após a ponte

Lembrar:
Jacob Muller
Antonieta Magdalena Muller
Silvio Antônio Muller
Iara Bauer Pires
Solange Pires Muller
Rubem Cidade
Selma Cidade
Mirian Rejane Cidade
Robson Claudionor Cidade
Artur Cidade
Marlene Pires Betiatto
Thulyo Muller Maciel
Vicente Muller

- Muito se escreve sobre a história de Cachoeirinha, mas é inegável que ainda somos carentes de obras abrangentes sobre a formação e evolução da região, das comunidades, da cidade, do pitoresco, seu estado, em seus aspectos sociais, urbanísticos, políticos, econômicos e ambientais. A carência é ainda maior quando se trata de trabalho de difusão do conhecimento histórico, da Cidade, no Estado, e seu contexto no cenário Nacional e Mundial, que transcendem os meios acadêmicos para alcançar camadas mais amplas da população, principalmente às novas gerações. 

- Um dos princípios que orientam as ações em Cachoeirinha é o compromisso com a Qualidade de Vida, com a melhoria do bem-estar e das condições sócio-econômicas dos moradores através da Participação Popular diante da eterna busca da Felicidade com Sustentabilidade.
Conhecer a própria história é pressuposto básico para a cidadania, tem hoje no dado cultural um dos seus indicadores mais importantes.
Acredito que este trabalho de resgate esteja à altura da trajetória dos fundadores que buscaram pela Civilidade, preocupação com a Cultura e preservação do Meio Ambiente.

J. Muller


Cachoeirinha
Rio Grande do Sul

Brasil
Município de Cachoeirinha
Fundação:       15 de Maio de 1966
Gentílico:         Cachoeirinhense

Dentro da história de CACHOEIRINHA compreende a ocupação de áreas de cultivo de hortifrutigranjeiros, criação de gado e uma produção voltada para a atividade leiteira, levando o município a ser reconhecido como “Cidade do Leite”.

Em 2012, CACHOEIRINHA com 120 mil habitantes é uma das cidades mais desenvolvidas da região. Possui importantes indústrias como a Companhia Souza Cruz (uma das maiores fábricas de cigarros da América do Sul), Jimo (indústria química), Parks (importante fabricante de modens digitais e ADSL), Conservas Ritter (a mais antiga indústria da cidade), Trafo Equipamentos Elétricos.

Complexo da Souza Cruz na Estrada do Ritter, junto a rodovia RS 118

O Nome 
Terras da Cachoeirinha
Estância da Cachoeirinha
Villa Cachoeirinha
Distrito de Cachoeirinha
Município de Cachoeirinha

A origem do nome “Cachoeirinha”, provém por existir uma pequena cachoeira situada entre 1 e 3 km da antiga ponte de ferro (1925) sobre o rio Gravataí.

- Essa cachoeirinha, como era chamada, aparecia mais acentuadamente em época de estiagem e impedia a navegação no rio até a cidade de Gravataí.

- Por determinação do Governo do Estado começaram a dragar o rio Gravataí, para facilitar a navegação de embarcações maiores, e dinamitaram a as pedras que formavam a famosa "Cachoeirinha", desaparecendo o acidente geográfico que explica a origem do topônimo.

Nota:
- Vale lembrar que até a metade do século XX, no município e arredores, o meio de transporte mais utilizado eram as Gasolinas (barcos de pequeno porte) providas de motor, que circulavam pelo rio Gravataí.




Títulos

Cachoeirinha tem dois títulos:

- Noiva do Vale do Gravataí,
O rio Gravataí é um curso de água que banha o estado do Rio Grande do Sul, no Brasil. Forma-se no Banhado Grande, que abrange os municípios de Santo Antônio da Patrulha, Glorinha, Gravataí, Cachoeirinha, Alvorada e Viamão.

Por sua ligação direta com o Rio Gravataí e também ser o município mais jovem do vale, é proclamada como “Noiva do Vale do Gravataí”.

- Cidade do Leite,

Inicialmente, a economia de Cachoeirinha estava baseada no cultivo de hortifrutigranjeiros e na criação de gado, destacando-se, sobretudo, pela produção leiteira, o que a levou a ser reconhecida como "Cidade do Leite".

Primeiro Slogan
No final da década de 1970 foi criado o slogan em formato de adesivo "Cachoeirinha i tu cum isso", para tirar o estigma que o município tinha de cidade dormitório, sem desenvolvimento.

Cachoeirinha
I Tu
Cum Isso

“Canções de amor, água na fonte. 
É Cachoeirinha, logo ali, 
Cruzando a ponte”.

Rio Gravataí

Cachoeirinha tem uma ligação muita próxima com o Rio Gravataí, que corta o município e o divide em dois,

O rio serpenteia a sua Noiva

O Rio Gravatahy ou Gravataí forma-se no Banhado Grande, que abrange os atuais municípios (2012) de Santo Antônio da Patrulha, Glorinha, Gravataí e Viamão.
Este banhado recebe as águas de toda a bacia hidrográfica compreendida nestes municípios, se situando entre a Serra Geral e a Coxilha das Lombas.
Deságua no delta do Jacuí, um conjunto de canais, ilhas e pântanos, a partir do qual, forma o lago Guaíba. A partir do Guaíba as águas seguem para a Lagoa dos Patos e, daí, por seqüência, para o Oceano Atlântico.

Os principais afluentes do Rio Gravataí no Banhado Grande são:
Arroio Miraguaia,
Arroio Chico Lomã, em Santo Antonio da Patrulha;
Arroio Passo Grande, em Glorinha;
Arroio Passo do Pinto na divisa Glorinha-Gravataí,
Arroio Sanga da Porteira,
Arroio do Vigário,
Arroio Alexandrina, em Viamão.

Temos também a importante contribuição das vertentes das Águas Claras, no município de Viamão.

Fora da área do Banhado:
- Em Gravataí:
Arroio Demetrius, também chamado de Arroio Passo dos Ferreiros, principal afluente do Rio Gravataí (tem sua nascente no município de Taquara).
Arroio Barnabé (tem sua nascente no Morro Itacolomi).

- Em Alvorada:
Arroio Águas Belas,
Arroio Passo do Feijó como os mais expressivos neste município.


O Rio Gravataí é a principal alavanca para o desenvolvimento de toda a região. Deste manancial hídrico é realizada a captação de água para o abastecimento público de quase um milhão de pessoas.

A água que abastece as indústrias dos mais diversos ramos é retirada do Rio Gravataí, assim como as lavouras de toda a região da bacia, a criação de gado, as atividades de lazer e recreação são abastecidas pelas águas deste manancial hídrico.

DESCRIÇÃO DA ÁREA

A sub-bacia hidrográfica do rio Gravataí possui uma área de 2.200 Km² , o que corresponde a 2,6% da área da bacia hidrográfica do Guaíba, incluindo, total ou parcialmente, os municípios de Santo Antônio da Patrulha, Taquara, Glorinha, Gravataí, Alvorada, Viamão, Cachoeirinha, Canoas (zona sul) e Porto Alegre (parte da zona norte).

O sistema de drenagem é formado por três conjuntos de comportamentos hidráulicos distintos: nascentes, Banhado Grande e curso inferior (ou rio Gravataí propriamente dito).

As nascentes são constituídas por vertentes íngremes no divisor de águas com o rio dos Sinos, em altitudes de até 400 m, recolhendo as precipitações e despejando no Banhado Grande.

O Banhado Grande, que atua como regulador de vazão, originalmente ocupava uma área de 450 km² , sendo reduzido para apenas 50 km² , em função do uso da água para irrigação das culturas de arroz.

O rio Gravataí possui um trecho em canal artificial, construído pelo DNOS na década de 1960, iniciando ao final do Banhado Grande até próximo da Olaria Velha, percorrendo cerca de 20 km.

O rio Gravataí é um rio de planície, de baixa velocidade, sinuoso e com muitos meandros. Ao longo do seu curso, de 34 km desde o Passo dos Negros até o delta do Jacuí, a profundidade, a largura e a velocidade da corrente são variáveis, mesmo considerando curtas distâncias. No seu trecho inferior ocorre o fenômeno de inversão de correntes, em função da influência do delta do Jacuí.

Os efeitos do regime pluviométrico da região sul refletem-se na vazão do rio Gravataí, determinando um período de cheia no inverno e um de estiagem no verão. Baseados nos dados das vazões medidos pelo DNAEE no período de 1939 à 1989, na estação de Campo Bom (rio dos Sinos) definiu-se o período de estiagem (novembro a maio) e o período de chuvas (junho a outubro).

A área da bacia do Gravataí apresenta duas regiões com características de ocupação distintas: predomínio da atividade agropecuária na área superior, banhados, e predomínio do uso urbano-industrial no curso inferior do rio. Os usos predominantes das águas são para irrigação de lavouras de arroz (entorno do Banhado Grande e canal do DNOS) e o abastecimento público no curso inferior, além de servir como corpo receptor de grande carga de despejos domésticos e industriais.

Segundo levantamentos da FEPAM (Cargas Poluidoras Lançadas nos Corpos Hídricos do Estado do RS, 1997), as indústrias da sub-bacia do Gravataí geram uma carga orgânica bruta de aproximadamente 2.516 ton/ano de DBO, mas com o tratamento implantado nas indústrias, a carga remanescente lançada é de 1.100 ton/ano de DBO.

Quanto aos esgotos domésticos, a carga orgânica gerada é de 19.524 ton/ano de DBO.

Saudade
Em Patrimônio

- Do nosso patrimônio cultural e artístico, alguns já se foram ou se perderam, mas persistem na lembrança, outros resistem ao tempos e novos aparecem ou são criados.

Os Principais:

Ponte de Ferro 
- Construída em 1925, em ferro (tipo ferroviária), seguindo o padrão da época, em mão única, pelo governo do Estado para a ligação de Porto Alegre/Gravataí, e o resto do país.

- Demolida na década de 1990, para a construção das novas pontes em concreto, foi jogada desmontada no Parque de Eventos na Estrada do Ritter e depois terminaria vendida como sucata sem nenhuma explicação do poder público até os dias de hoje.

- A ponte mesmo depois de consumida pela ignorância do executivo e legislativo municipal se tornou o maior símbolo do município, que perdeu sua cachoeirinha em 1928, e sua ponte de ferro na década de 1990.
A Ponte de Ferro foi o maior Monumento de Cachoeirinha
(foto década 1980)

Matriz São Vicente de Paulo

- Igreja católica, obra iniciada as obras em 1958, é um símbolo da cidade, construída sobre o alto de uma colina, atual rua João XXIII, era a maior construção que se destacava no horizonte para quem vinha principalmente de Porto Alegre pela avenida Assis Brasil, antes da construção dos arranha-céus da cidade.

- A obra imponente fico prensada entre prédios mau projetados, e construções irregulares que ofuscaram a bela e importância do prédio, o que deveria ser revisto, para uma cidade carente de monumentos.

- Durante mais de 30 anos foi a maior construção da cidade, era a primeira imagem a se ver vindo de Porto Alegre pela avenida Assis Brasil.

Matriz iluminada para o Natal

Cúpula do altar

Bloco Filhos da Lua

- Cachoeirinha teve bloco carnavalesco os Filhos da Lua este agitou a cidade de 1958 até 1969. 

O grupo se reunia em frente a antiga Foto Adamatti. 

Prainha

- Cachoeirinha assim como Gravataí tiveram a sua prainha, em Cachoeirinha ficava no final da Rua Luis Cardoso, depois do campo do Canto do Rio, bem de frente à Fábrica de Linguiça do Foguinho.
Durante a semana era frequentada pelas crianças e nos fins de semana quente pelas famílias.

Anos 1960

- Atualmente no lugar da Prainha temos o dique e logo em seguida a ponte da Free Way.

Ir para Praias do Litoral

- Para se deslocar na década de 1960 e 1970 ao litoral, para as praias de Tramandai, CSanta Terezinha, Mariluz, Capão da Canoa ou Torres, na época que ainda não existia a Freeway os ^^onibus iam pela Estrada Flores da Cunha ou "Faixa Preta",  as pessoas aguardavam com sua malas o ônibus pinga-pinga da Unesul, bem cedinho, que se dirigia as praias, a parada era principalmente na 51 no Posto Schell. - ERA MUITO BOM!

Loja Linck

- Loja conhecida em toda a cidade, na parada 51, esquina avenida Flores da Cunha com rua Gravataí, com seus variados artigos de bazar, armarinho e papelaria.



Centro ou Sede de Cachoeirinha

- Primeiro Centro de Cachoeirinha era a parada 51 com o loteamento da Vila Eunice o centro se transferiu para a parada 49.

Parada 51
A forma de se localizar no município pela "parada" do coletivo, cada parada tem sua singularidade e importância.

Junto ao Posto Schell com a Matriz ao fundo, década 1960

Em frente a rua Brochado da Rocha e ao lado da rua Imbuí, Posto Schell e antigo Cartório década 1960

Junto a Rua Brochado da Rocha e Padaria Central, de propriedade de Sr. Nicolau e dona Nanci) e Casa Soares, década 1960

Parada 49
Avenida Flores da Cunha junto a Vila Eunice, anos 2000

Vista aérea Av. Flores da Cunha, anos 2010

Parada 59





https://www.diariocachoeirinha.com.br/_conteudo/2014/02/noticias/regiao/13662-vivendo-no-limite-da-parada-59.html

Ponto de Táxi

Em Cachoeirinha até os anos 1980, existiam 4 Pontos de Táxis:

Na Esquina da Rua, na Parada 49
Na Esquina da Rua Brochado da Rocha, na Parada 51
Na Esquina da Rua João XXIII, na Parada 52
Na Esquina da Rua, na Parada 59.
Depois:
Na Esquina da Estrada Mal. Randon, Parada 48A
Na Esquina da Avenida, na Parada 48A - Vila Eunice
+Saudade
Segunda Ponte de Ferro, construída pelo Exército
Salão da Fátima de Valmor Bettiato o Casquinha
CADOP
Granja Esperança
Tambo de Leite, leite entregue em casa
O barulho dos Tabuões de madeira das pontes de ferro
IRGA
Desfile de 7 de Setembro na Flores da Cunha
Casa Soares – calçados
Cine Danúbio Azul
Bar Paquera
Seu Lindolfo
Relojoaria Pacheco
Bar dos Motoristas, na 51
Prédio Sbardeloto, na 49
Prédio Cartório
Hotel Prior
Prédio da Loja Link
Prédio d Armarinho das Alemoas
Prédio da Relojoaria Estrela
Prédio da Soberana dos Móveis A Soberana dos Móveis tem o crediário mais amigável da cidade
Prédio da Loja Ibraco
Prédio da Loja Conforto do Lar
Lojas Freitas
Prédio Atacado Sbardeloto
Prédio da Farmácia do Povo
Grupo Escolar Governador Roberto Silveira, de dia
Colégio Mauá a noite tinha MOBRAL
Igreja Pentecostal Betel, na Rua Quitandinha
Igreja Assembléia de Deus, na Rua Guaraní
Armador, na Rua Guarani, depois igreja evangélica
Colégio Rodrigues Alves
Colégio Polivalente Presidente Kennedy - ESPOCA
Farmácia do Povo
Casa do Velho Noca
Prédio do Unibanco
Prefeitura Velha
Fruteira do Japonês
Madeireira
Salão de Beleza
Salão de Beleza da Lu
Sapataria Freitas, rua Guarani
Armazém Oliveira, rua Imbui
Tipografia Caiçara
Sociedade Esportiva Cachoeirinha
Dr. Jaime
Professor Santana - ESPOCA
O Pó de Cachoeirinha
Clube Regina
Igreja da Boa Viagem
Posto Shell da parada 51
Rei do Mocotó
Prior
Padaria Bazotti
Kisorp
Botos no Rio Gravataí
Veranópolis – O VERA

Cronologia 
Cachoeirinha e sua História

Século XVIII

Desde tempos pré-coloniais que os reinos de Portugal e Espanha avançavam um no território de outro.

Primórdios
Por volta de 1736, nas terras do Sul do atual Brasil, é aberta por Cristóvão Pereira de Abreu a Estrada dos Tropeiros.

- Devido ao contrabando de gado que passava por essa estrada, surgiu um "Registro" ou "Guarda", mais tarde chamada patrulha (atual Santo Antonio da Patrulha).

- Essa fiscalizava e cobrava os impostos dos rebanhos que passavam por ali e seguiam para Sorocaba e Minas Gerais.

Em 1750, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Madrid, estipulando que Portugal devolveria a Colônia do Sacramento (no Uruguai), fundada em território espanhol em troca dos Sete Povos das Missões, mais a nordeste.


- Para povoar os Sete Povos das Missões, os portugueses trariam colonos do densamente povoado arquipélago dos Açores.


- Como consequência do acordo e do posterior Tratado de Santo Ildefonso (1777), os Guaranis que habitavam os Sete Povos das Missões deveriam deixar a região.


- Como os índios não aceitaram abandonar as terras, teve início a Guerra Guaranítica. Em consequência da guerra, milhares de índios fugiram para o território português, estabelecendo-se nas imediações do Rio Pardo, atualmente rio Santa Maria.



Nesta época, ao expandir seus domínios para o sul da América, a Coroa Portuguesa concedia cartas de sesmarias a quem já habitava a região, com o intuito de povoá-la. Pedro Gonçalves Sandoval, natural de Lima (Peru), recebeu a primeira sesmaria, pois já habitava o chamado rincão de Gravathay, nos campos de Viamão.


Neste período, o capitão João Lourenço Veloso também recebeu sua sesmaria, dando posse das terras que habitava no mesmo rincão, mais a nordeste, próximo ao Morro Itacolomi.

Parte dessas terras seria comprada pela coroa portuguesa para assentamento da então Aldeia dos Anjos.


- Era o primeiro arranchamento da aldeia, transferido posteriormente para as atuais terras centrais de Gravataí.

Em 1762, desse contingente de refugiados, cerca de mil índios guaranis foram trazidos, pelo capitão Antônio Pinto Carneiro para as proximidades do rio Gravathay, dando inicio a povoação da então Aldeia dos Anjos e terras da futura Vila Cachoeirinha, tendo a pecuária e a agricultura como atividades predominantes. 


Nota:
- A Aldeia dos Anjos já existia de fato antes de sua data oficial de fundação, em 08 de abril de 1763.
Com a confusão gerada pela Guerra Guaranítica, os colonos açorianos que originalmente seriam assentados nos Sete Povos das Missões tiveram que ocupar outras áreas (Vale do rio Jacuí (centro do estado) e o Vale do rio Gravathay).

Em 1772, com a chegada de José Marcelino de Figueiredo, Presidente da Província de São Pedro, a Aldeia dos Anjos começou a se desenvolver.

- José Marcelino de Figueiredo urbanizou o aldeamento, construindo escolas, olarias e moinhos.

- Os cerca de 1000 índios Tapes, foragidos das Missões Jesuíticas do Uruguai, foram estabelecidos na Aldeia dos Anjos (Gravathay) por Marcelino de Figueiredo, que os fez aprender a cultura do trigo a que mais tarde se dedicaram.

No século XVIII, conhecida inicialmente como Caminho do Passo da Areia, era um dos segmentos da velha Estrada da Aldeia dos Anjos, que ligou a Villa de Porto Alegre à freguesia de Aldeia dos Anjos de Gravataí (atual município de Gravataí).

Em 02 de abril de 1788, o Brigadeiro Rafael Pinto Bandeira casou pela segunda vez, já com 47 anos de idade, com dona Josefa Eulália de Azevedo e Souza, natural da Colônia do Sacramento, que viera com seus pais José de Azevedo e Souza e dona Bernardina do Espírito Santo Duarte e mais onze irmãos, para a Via do Rio Grande em virtude do tratado de 1777.

- Desse segundo matrimônio houve o casal uma filha - dona Rafaela (que passou à História com o apelido de "Brigadeira") - que foi casada com o Coronel Vicente Ferrer da Silva Freire, um dos primeiros habitantes do atual município de Canoas e proprietário de uma chácara em Porto Alegre, na zona ocupada pela Praça D. Feliciano e ruas Pinto Bandeira e Coronel Vicente, até a Voluntários da Pátria.

- O local era conhecido por "Chácara da Brigadeira", pois ali residiu após a morte do marido.

Rafael Pinto Bandeira

- Dotado de prodigiosa acuidade visual, Rafael Pinto Bandeira era o típico vaqueano, guardando na memória os rios, as serras, as cruzadas de todo o Continente de São Pedro. Surgiu daí a lenda, originada da supersticiosa adoração que seus soldados lhe devotavam, de que Rafael, mesmo a qualquer hora da noite mais tenebrosa, podia orientar-se unicamente provando o sabor dos pastos e ervas.

- E o Marquês de Lavradio, em carta ao vice-rei Vasconcelos, enfatizava:
"A cabeça de Rafael é o verdadeiro mapa do Rio Grande.

Nota:
- Dona Josefa Eulália de Azevedo e Souza foi a herdeira das terras na futura Fazenda Cachoeira (futura Cachoeirinha)

Século XIX


Em 07 de outubro de 1809, com a criação dos quatro primeiros municípios da Província do Rio Grande do Sul, a então Aldeia dos Anjos alçou-se à condição de distrito de Porto Alegre.


Terras de Cachoeirinha

Em 1813, chega ao Brasil e ao Rio Grande de São Pedro o sr. João Baptista Soares da Silveira e Souza (1801-1870), natural da Ilha de São Jorge, Arquipélago dos Açores.

Em 1814, João Baptista reivindicou a administração colonial uma sesmaria de terras, 18 meses após sua chegada a região, primeiramente uma área na região do atual município de Sapucaia do Sul, mas acabou recebendo as terras as margens do rio Gravatahy, cujo limites estão dentro da área que abrange o atual Município de Cachoeirinha.

- A extensa sesmaria ia do Arroio Barnabé até o rio Gravatahy. João Baptista foi o primeiro a se estabelecer na região, que era estrada de passagem de tropeiros.


Família Baptista

Em 1815, construiu a sede da estância no estilo açoriano, a Casa dos Baptista, a sede é formada pela Casa Grande, Senzala e Alfona. O conjunto arquitetônico totaliza 761,10 m2. Fixou residência na Fazenda da Cachoeira, sua propriedade tinha em torno de dois mil hectares.

- A casa está situada na Estrada Porto Alegre/Santo Antônio (atual Avenida Flores da Cunha, pda. 52, ao lado do INPS).

Nota:
- Em 2011, apresenta ótimo estado de conservação, onde se pode ver uma construção que no passado serviu de senzala, e um galpão que foi uma atafona (local onde se produzia farinha de trigo).

- Os 43,77 km² do atual município pertenciam ao coronel João Batista Soares da Silveira e Souza, e era um distrito de Gravataí, antiga Aldeia de Nossa Senhora dos Anjos.

- O comendador João Baptista foi um empreiteiro-construtor, rico proprietário de “MIL ESCRAVOS”, se dizia, - estes trabalhavam nas suas empreitadas, participando de construções da capital da província Porto Alegre do século XIX como: - a Ponte de Pedra, Sociedade Bailante, Casa de Correção (antiga cadeia pública), Theatro São Pedro, entre outras.

Primeira Ponte
- João Baptista é o construtor da primeira ponte da atual Cachoeirinha sobre o rio Gravatahy, demolida no início do século XX.

- Pelos serviços prestados João Baptista Soares da Silveira e Souza recebeu o título de "Comendador".

Em 1870, falece o comendador João Baptista Soares da Silveira e Souza, sem herdeiros diretos, o empreiteiro deixou suas terras para dois sobrinhos:


- José Baptista Soares da Silveira e Souza, proprietário de grandes áreas no bairro Azenha, em Porto Alegre, cujo nome deu origem à rua Comendador Batista, também na Capital, e


- João Baptista Soares da Silveira e Souza Sobrinho, coronel da guarda nacional, que ficou com a fatia correspondente a Cachoeirinha, se estabelece na casa sede da estância com a família.

Em 1875, Inocência Soares da Cunha, casada com Manoel Basílio da Cunha, sobrinha e afilhada do coronel João Baptista Soares da Silveira e Souza ganhou de presente a propriedade vizinha a sua Fazenda Cachoeira, onde passou a viver.

 Casa dos Cunha

Povoamento
- O povoamento do local onde atualmente se localiza a cidade de Cachoeirinha começou com a construção da Estrada Gravataí - Santo Antônio da Patrulha (depois RS 030), em terras de Dona Josefa Eulália de Azevedo, por meio da pioneira, Dona Alicinha Brigadeiro, por ser esposa do Brigadeiro Rafael Pinto Bandeira.

- Essas terras foram loteadas dando inicio a construção de casas à margem da referida estrada.

Em 11 de junho de 1880, a Aldeia dos Anjos, com o grande trânsito de carretas pela Estrada da Aldeia dos Anjos, com mercadorias vindas principalmente do Litoral Norte e de Santo Antônio da Patrulha, passou à condição de “Villa”.

Município Mãe
Em 23 de outubro de 1880, quatro meses depois, foi instalado de forma oficial o Município de Gravathay; que tem origem na língua guarani, onde “gravatá” é o nome de uma espécie de Apiácea, embora erroneamente classificado como Bromeliácea, abundante na região, enquanto que "hy" significa rio na linguagem nativa.



Nota:
- Até o final do século XIX a grafia correta para o nome do município era "Gravatahy", que pode ser traduzido literalmente como "Rio dos Gravatás".



Em 24 de abril de 1886, pelo ato provincial nº 1578, foi criado os distritos de Glória e Costa do Ipiranga, na Aldeia dos Anjos (Gravathay).

Em 1897, a região da atual cidade de Cachoeirinha teve a visita de Herr Collenbusch, alemão, e um grupo de caçadores com o pequeno vapor que os levara para os arredores da então Aldeia dos Anjos (Gravathay) onde praticavam o seu esporte.

Margens do Rio Gravataí em um trecho muito próximo onde hoje passa a Auto-estrada Porto Alegre-Osório (Freeway)

Herr Collenbusch no detalhe com a mão sobre seu cão

Século XX

Família Bins
Em 1902, é fundada a Granja Progresso (que já existia desde o final do século XIX), pelo engenheiro agrônomo Oscar Loewen, cunhado do Major Alberto Bins, situada na margem direita do Rio Gravataí, na época uma área de 1.200 hectares.

A residência - 1935 

Circulação de automóveis nos caminhos internos da granja - 1915

- Oscar Loewen dedicava-se a cultura das videiras. A granja começou uma plantação de 72 variedades de videiras, oriundas de países europeus.

Colheita de uvas – 1915


Colheita de uvas
De chapéu ao centro o Major Alberto Bins

- Após sua morte, continuou a cultura de videiras na Granja Progresso, além da produção de mais de 400 hectares de arroz, plantação de eucalipto e criação de gado.

Plantação de eucaliptos – 1918

- As atividades agropecuárias desenvolvidas na Granja Progresso, ficaram conhecidas até fora do estado do Rio Grande do Sul, graças ao empreendedorismo do Major Alberto Bins e dos 20 trabalhadores que garantiam seu funcionamento.


Em 26 de dezembro de 1912, pelo ato municipal nº 48, foi criado o distrito de Canoas, no município de Gravataí.


Família Wilkens

Em maio de 1917, Carlos Antônio Wilkens, natural da cidade de São Leopoldo, fixou residência e se estabeleceu comercialmente na região de Cachoeirinha, próximo a ponte com um armazém de campanha.


- Logo expandiu sua firma, tornando-se um comerciante conceituado. Além de comerciante, político e agropecuarista era humanitário e religioso, prestimoso dos que dele necessitavam.

Carlos Antônio Wilkens, sua esposa Olivia Baptista (filha do coronel Baptista) junto com seus filhos Carlos, Heitor, Ceres, Antenor e Nestor. Faltou a filha menor na foto, Terezinha - 1928


- Junto à esposa Dona Olívia, empenhou-se em dirigir a construção da antiga Capela Nossa Senhora da Boa Viagem. Faleceu em 20 de junho de 1941, com 52 anos de idade.

Família Ritter
Em 1919, é fundada por Frederico Augusto Ritter, gaúcho, neto de imigrantes alemães. Empreendedor nato iniciou uma atividade industrial inovadora, na região, com a fundação de uma fábrica de alimentos.


- A Conservas Ritter iniciou suas atividades com a produção de leite e derivados destinados ao mercado de Porto Alegre, na Granja Esperança plenamente arborizada com mais de 50 hectares, onde também eram cultivadas diversas árvores frutíferas, onde moravam e produziam os produtos.

- A única alternativa foi desenvolver uma linha de produtos industrializados, não perecíveis, que pudessem suportar a demora da viagem, sem comprometer a sua qualidade. Assim foi introduzida, com pioneirismo no Estado do Rio Grande do Sul, a produção industrial de uma linha de conservas salgadas, além de uma ampla linha de doces e geléias de frutas.

Em 1923, faleceu o coronel e desembargador João Baptista Soares da Silveira e Souzaproprietário das terras da Fazenda da Cachoeira.

João Baptista Soares da Silveira e Souza


- Com o falecimento do coronel João Batista Soares da Silveira e Souza, os herdeiros lotearam e iniciaram a venda das terras da Fazenda Cachoeira.


1º Núcleo Urbano

- Seus filhos e filhas fizeram entre 1924 e 1936 a divisão da propriedade em fatias, e a maior parte deles se lotou nas terras o que originaram os primeiros grupamentos da região, como a Villa Cachoeirinha.

- Foram abertas as ruas com nomes indígenas:

Tamoio,

Tabajara,

Tapajós,

Tupi, atual Papa João XXIII, formando-se o primeiro loteamento urbano, a Vila Cachoeirinha.

1ª Ponte de Ferro
Em 1925, era construída e inaugurada a Ponte de Ferro sobre o Rio Gravataí, de mão única, único acesso para se chegar a Porto Alegre ou Gravataí, na entrada da Vila de Cachoeirinha, com uma única via, que virou símbolo de Cachoeirinha.

- Era em vigas de ferro e parafusos, com acesso em pranchas de madeira, tinha uma placa em bronze da inauguração, nas laterais dos dois lados, balaustres em concreto com correntes pesadas fechavam o acesso.

Nota:
- Esta ponte foi uma doação do Exército da Tchecoeslováquia ao governo gaúcho.

A Ponte de Ferro já com a sinaleira instalada e os tradicionais frades nas laterais da ponte

Ponte de Ferro

Fim da Cachoeirinha
Em 1928, o Governo Estadual executou dragagem e abertura do canal no Rio Gravataí, para facilitar a navegação entre os municípios de Santo Antônio da Patrulha, Gravataí e Porto Alegre (naquela época Gravataí exportava farinha de mandioca para todo o Estado), o rio era importante meio de transporte entre os municípios da região.


Nota:
- Foi dinamitada a rocha que formava a queda d'água, que dava o nome a localidade, que impedia a navegação.

Visita de um Presidente
Em 1928, a então Villa de Cachoeirinha teve a honra de receber a visita do Presidente da República Washington Luis Pereira de Souza (1926-1930), em roteiro oficial.

- É a primeira vez na República que um presidente visita o Rio Grande do Sul.

Presidente Washington Luis Pereira de Souza

O presidente Washington Luis era convidado de honra do major Alberto Bins, Intendente (Prefeito) de Porto Alegre na sua Granja Progresso.

Sede da Granja Progresso

Washington Luis Pereira de Souza (de bengala) tendo ao lado o governador Borges de Medeiros (com um menino) bem como outros políticos do PRR (Partido Republicano Rio-Grandense).
Alberto Bins, aparece à esquerda ao lado do filho Edgar Bins. Fora do grupo e a direita na fotografia, aparece o antigo e conhecido jornalista Archimedes Fortini do Jornal Correio do Povo.

Conservas Ritter
Em 1929, a preocupação de Frederico Augusto Ritter com a qualidade era constante e fazia parte da sua filosofia de vida, a Conservas Ritter ao longo da sua história conquistou vários prêmios de reconhecimento de qualidade, como a Medalha de Ouro pela qualidade na produção de geléias, na Exposição Nacional de Horticultura.


- Atualmente (2012) a Alimentos Ritter S/A é a empresa com a maior linha de doces de frutas e geléias no Brasil. 


Família Brambila
Na década de 1930, em meados, foi construída uma casa por Sr. João Brochado Smith, herdeiro do coronel João Baptista Soares da Silva e Souza, com o objetivo servir de moradia para a Família Brambila. 

- A Família Brambila dedicou-se na produção leiteira (tambo de leite) por mais de três décadas.

- A edificação ficou conhecida como "Casa do Leite". Atualmente 2011, restaurada e preservada, abriga o Ecomuseu Casa do Leite.

Casa do Leite

Em 1931, assumiu o governo do município de Gravataí José Loureiro da Silva (1931/ 1933) que, durante seu mandato, configurou uma importante fase desenvolvimentista para a cidade.



- Entre as suas principais realizações estão:

Implantação do sistema de energia elétrica na cidade,

Alargamento e calçamento das primeiras ruas,

Construção da faixa ligando Gravataí a Porto Alegre, passando pelo distrito de Cachoeirinha,

Projeto urbanístico atual do centro da cidade de Gravataí.

Capela da Boa Viagem
Em 04 de novembro de 1932, foi lançada a pedra fundamental da capela de Nossa Senhora da Boa Viagem.

- A imagem de Nossa Senhora dos Navegantes, doada para a igreja Nossa Senhora dos Anjos de Gravataí, foi trazida em procissão para a nova capela, com a participação dos moradores, comandados pelo padre Pedro Wagner, pároco da Igreja Nossa Senhora dos Anjos.

Em 1934, na capela da Boa Viagem, a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes é venerada sob o título de Nossa Senhora da Boa Viagem.

Em 31 de dezembro de 1938, Dom João Becker, arcebispo metropolitano de Porto Alegre, autoriza o funcionamento da capela de Nossa Senhora da Boa Viagem.

Nota:
- Até 1955, a capela de Nossa Senhora da Boa Viagem pertenceu à paróquia Nossa Senhora dos Anjos de Gravataí.
Dom João Becker

Em 1939, na Vila de Cachoeirinha, distrito de Gravataí, os moradores estavam insatisfeitos com o transporte coletivo que passava por Cachoeirinha, gerido pela Viação Gravataiense.

Nota:
“Como uma forma de manifestação, a Ponte de Ferro foi fechada com arame farpado. Assim, nenhum ônibus podia passar para ir ou vir de Porto Alegre por Cachoeirinha”

- Foi um movimento vitorioso dos futuros cidadãos da ainda Vila Cachoeirinha, distrito de Gravataí.

Viação Gravataiense - 1944

Em 1941, começa a ocupação urbana com o surgimento da Vila Cachoeirinha.


Villa Cachoeirinha

- O único herdeiro da Fazenda Cachoeira que não loteou suas terras foi Lydio Baptista Soares, falecido precocemente na década de 1940.

- Sua fatia ficou, então, para esposa e filhos, entre eles Júlio Batista, que seria o último morador daquela sede Casa dos Baptista e cuja propriedade, com toda a área verde no entorno preservada, ficou conhecida como Mato do Júlio.

Com o início dos loteamentos, a Vila Cachoeirinha transformou-se, a área rural deu lugar a ruas, quadras, comércio e fortalecimento da comunidade.

Em 25 de maio de 1954, em Gravataí, 16 empreendedores decidiram lançar-se à tarefa de desenvolver um serviço eficaz de transporte coletivo de passageiros, capaz de ligar Gravataí a Porto Alegre (futura SOGIL). Os sócios eram donos de um ou dois ônibus que, somados àqueles comprados da Viação Gravataiense.que anteriormente mantinha o serviço.

SOGIL – Sociedade de Ônibus Gigante Ltda

A empresa só se chamará Gigante na década de 1950 em homenagem ao funcionário "cobrador baixinho".

Primeira Paróquia
Em 30 de dezembro de 1955, o arcebispo metropolitano de Porto Alegre Dom Vicente Scherer, determinou a criação da "primeira paróquia de Cachoeirinha", a Paróquia São Vicente de Paulo, desmembrada da Paróquia Nossa Senhora dos Anjos de Gravataí, assumindo como primeiro pároco Pe. João Valter Giehl, que passou a atender também a capela Nossa Senhora da Boa Viagem, com missas uma vez por mês.

Dom Vicente Scherer

Aos 31 de dezembro de 1955, foi decretada a criação da paróquia São Vicente de Paulo, desmembrada da Paróquia de Gravataí, assumindo como primeiro pároco Pe. João Valter Giehl.
Em 02 de fevereiro de 1958, toma posse o segundo pároco Pe. Luiz Geremias que dá início a construção na nova Igreja Matriz.
Em 16 de janeiro de 1966, assume o Pe. Seno Schneider como pároco e celebra a primeira missa na nova Igreja.
Em 31 de janeiro de 1971, Pe. Ilmo Schutz toma posse como pároco e
Em 16 de janeiro de 1972, é substituído pelo Pe. João Poletto, no mesmo ano da fundação da paróquia N. Sra. da Boa Viagem desmembrada da paróquia S. Vicente de Paulo.
Em 03 de novembro de 1974, inauguração oficial do piso da Igreja Matriz com a presença do cardeal D. Vicente Scherer.
Em 30 de dezembro de 1984, assume o Pe.Francisco Nicolau Scheibel.
Em 02 de agosto de 1986, assume Pe. Arlindo Bottan.
Em 04 de janeiro de 1987, assume Pe. Ermelindo Lottermann que muito se empenhou na restauração da Igreja Matriz, uma bela obra arquitetônica que tanto orgulha o povo de Cachoeirinha.
Em 27 de setembro de 2009, assume Pe. José Brand reformulando os movimentos da Paróquia, acrescentando ideias novas como a instalação de ar condicionado na Igreja, a introdução do polo da Faculdade EAD UNIERGS e proporcionando um pouco de cultura com apresentação de shows e palestrantes aos paroquianos e a comemoração dos 60 anos da Paróquia, com uma festa inesquecível.

Em 28 de maio de 2017, assume Pe. José Antônio Heinzmann com a intenção de dar continuidade ao trabalho de seus antecessores, cativando paroquianos com sua palavra, voz grave, apoiando os movimentos, jovens, idosos, reformando instalações e incentivando as comunidades com seus projetos de desenvolvimento.


Em 1956, Carlos Wilkens, filho mais velho de Carlos Antônio Wilkens  e também proprietário de armazéns de secos e molhados e dono de uma Grande extensão de terras, doou uma parte de terras para que se construísse uma escola. Contam que as terras foram doadas porque o Sr. Antônio fizera uma promessa quando a mãe estava doente, se a mãe se curasse ele doaria as terras para construção da escola ( que recebeu seu nome). 

- Mais tarde a esposa do Sr. Carlos Antônio Wilkens em viagem para Europa trouxe uma imagem de São Carlos Borromeu que a partir de então se tornou o patrono da escola.

Distrito de Cachoeirinha
Em 07 de junho de 1957, pela Lei Municipal nº 3, da Prefeitura de Gravataí, foi criado o Distrito de Cachoeirinha.
Centro de Gravataí - Década de 1950
Município Mãe

Sub-Prefeitura

- Com a formação do Distrito de Cachoeirinha foi aberta uma sub-prefeitura para administrar o distrito que crescia em tamanho e importância.

Cine Danúbio Azul
Em 1958, é inaugurado o primeiro cinema de Cachoeirinha, o Cine Danúbio Azul, popularmente conhecido como "Pulguinha", de propriedade do sr. Leopoldino Luiz Ribeiro, anteriormente neste mesmo prédio era um Salão de Bailes.

Como diz o anúncio da época:
“Amplo e Confortável”

- Depois o cinema passou para a D. Olga e Seu Nenê.

Dona Olga e Seu Nenê

Nota:
- Muito popular aos domingos com filmes de Mazzaroppi e Teixeirinha.
- Na década de 1980, começou a passar filmes de chanchadas brasileiras.

Fotos Jornal "O Gravataiense" de 25 - 12 - 1958.
(Arquivo Histórico Antônio Soares da Fonseca - Gravataí, RS)

Igreja Matriz
Em 02 de fevereiro de 1958, toma posse o segundo pároco da paróquia São Vicente de Paulo Pe. Luiz Frederico Geremias, que dará início à construção da nova Igreja Matriz.

- A nova paróquia com 36,7 metros de comprimento, 18,35 metros de largura e área total de 673,44 metros quadrados, um prédio colossal para um distrito que ainda não era cidade e muito pouco desenvolvido.


Planta da nova Paróquia


Pe. Luiz Frederico Geremias


Nota:
- Em uma trajetória de lutas e conquistas, o Pe. Luiz Frederico Geremias foi muito importante para a emancipação de Cachoeirinha e para a construção da Igreja São Vicente de Paulo. Ele nasceu no dia 4 de março de 1918, na cidade de Guaporé e tinha 18 irmãos. Foi ordenado padre em 30 de novembro de 1945. Chegou na capela São Vicente de Paulo, na então Vila Cachoeirinha, em fevereiro de 1958. Logo na chegada teve como meta principal a construção da igreja. Para obter recursos realizou diversas rifas e durante a missa pedia para que os fiéis deixassem de fumar por um dia e ajudar com o valor da carteira de cigarro.Acompanhava as obras de perto e inclusive botava a “mão na massa”. Desta forma já havia erguido uma igreja em Glorinha.

Padre Geremias com a mão na massa


Matriz em obras, década 1950
Acervo Igor Zaro

Obras em andamento

Mobilização
- O município mãe Gravataí não aceitava o desmembramento do Distrito de Cachoeirinha.
A luta, discussões, brigas e manobras não foram fáceis.

- O padre Luiz Frederico Geremias, ou padre Geremias foi muito importante para a emancipação de Cachoeirinha.

Nota:
- Conta-se que em uma mobilização para emancipação junto a Ponte de Ferro, ocorreu uma briga generalizada e que o Padre Geremias junto no tumulto levou um soco que sua batina preta chegou a levantar.

- Por duas vezes, Pe. Geremias havia sido procurado pela comissão de emancipação, mas não quis participar deste movimento. 

No centro da foto está o padre Luiz Frederico Geremias, ou padre Geremias 

- Somente na terceira vez o padre Geremias aceitou o convite e resolveu aderir ao movimento e com seu carisma e trabalho teve grande participação na emancipação de Cachoeirinha. 

Luta pela Emancipação
Primeira Tentativa de Emancipação
Em 1959, iniciaram as reuniões para a emancipação de Cachoeirinha.

- As primeiras reuniões foram realizadas na casa de José Teixeira.

- Essa casa fez parte da história do município por ser sede da ADP - Aliança Democrática Popular , local de reuniões para tratar da emancipação, e depois, por se tornar a sede dos Correios.



CORREIOS E TELÉGRAFOS na Emancipação

Conforme:
- Maria De Fátima Silva Rosa a casa dos Correios era na rua Brochado da Rocha, era a casa da dona Glória bem em frente ao açougue do seu Jaci.

- Márcia Ferraz Sim, minha madrinha Ceully Costa Teixeira, disponibilizou uma parte da casa para a Agência dos Correios. Neste endereço também se reuniram pessoas para discussão sobre o processo de emancipação do município. Amava passar minhas férias nesta casa, na casa da minha amada madrinha que hoje tem 95 anos.

- A primeira Comissão de Emancipação de Cachoeirinha não deu resultado na tentativa de separar-se de Gravataí, pois não contava com a adesão da população e esvaziou-se.

Família Muller
Em 1960, chega ao Distrito de Cachoeirinha vindos de Porto Alegre o casal Jacob Muller e Antonieta Magdalena Muller, ele de origem alemã de Triunfo e ela italiana de Caxias, fixaram residência na Rua Guarany, 155, Parque Imbuí.

Nota:

- Em 1964 vem o filho do casal Silvio Antonio Muller, sua esposa Iara Pires Muller e o recém nascido em 02/06/1963 J. P. Muller, homenagem do nome ao querido profissional Dr. Jaime.

Segunda Tentativa de Emancipação
Em 1960, na primeira metade, iniciou-se a segunda Comissão de Emancipação de Cachoeirinha, mas também não foi vitoriosa.


Segunda reunião de Emancipação


- Na segunda reunião de emancipação do distrito de Cachoeirinha, Ruy Teixeira aparece discursando para empresários e moradores do Distrito de Cachoeirinha

- Essa foi a segunda reunião, mas a ata só começou a ser registrada a partir do terceiro encontro.

Em 01 de julho de 1960, na divisão territorial, o distrito de Cachoeirinha, figura no município de Gravataí.



- Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1963.


Casa Baptista

Nos anos 1960, há uma preocupação com a relevância histórica do imóvel da Família Baptista no "Mato do Júlio" .

Em 1961, o historiador Francisco Riopardense de Macedo já apontava a Estância da Cachoeira como relevante na história do estado.

“Ela é representativa de um momento da arquitetura das estâncias luso-brasileiras, um exemplo de arquitetura colonial”.

- Na região metropolitana de Porto Alegre, não se tem notícia de outro imóvel nestas condições que esteja no estado de conservação em que a casa se encontra. A casa continuava com mobiliário de época quando inspecionada.

A Luta Chega ao Fim
Terceira Tentativa de Emancipação
Em 1965, foi criado um terceiro Movimento de Emancipação do Distrito de Cachoeirinha, junto ao legislativo de Gravataí. - Não foi fácil.

- Na época, eram três vereadores do distrito:
José Prior,
Osvaldo Correia,
Martinho Espíndola e o vice-prefeito de Gravataí Ruy Teixeira, três residiam em Cachoeirinha. 

- Devido a forte representação política que o Distrito de Cachoeirinha tinha em relação ao Município Mãe, Gravataí, sendo assim, a terceira investida para a emancipação do distrito e criação do Município de Cachoeirinha saiu vitoriosa.

O ex-prefeito Ruy Teixeira conta como foi a luta para a emancipação da cidade:

“O processo de emancipação foi muito influenciado e apoiado, juntamente com três vereadores:
- José Prior, Osvaldo Correia e Martinho Espíndola”.

A última legislatura da Câmara Municipal de Gravataí com eleitos do Distrito de Cachoeirinha Acervo professor Gilson Lazarotto

Elevado a Município
Em 09 de novembro de 1965, o distrito e elevado à categoria de município com a denominação de Cachoeirinha, pela Lei Estadual n.º 5.090, de 09-11-1965, desmembrado do município de Gravataí, com a área de 36 Km2.

Prefeitura Municipal de Gravataí

Inauguração da Matriz
Em 16 de janeiro de 1966, assume a paróquia São Vicente de Paulo o Padre Seno Schneider e celebra a primeira missa na nova Igreja recém terminada.



Igreja Matriz São Vicente de Paulo

Estação de Água
Nesta época, com o crescimento populacional do distrito por determinação do governo do estado é construída em Cachoeirinha no Morro da Matriz a Estação de Tratamento de Água da CORSAN - Companhia de Saneamento do Estado do Rio Grande do Sul. A falta de água era constante.

- A construção se deu no ponto mais alto do município na rua Tupi (atual avenida João XXIII) na antiga chácara da Família Medeiros.


Até o final da década de 1980 a torre da igreja matriz e a caixa d´água da Corsan eram as únicas construções que se via a distância vindo de Porto Alegre pela avenida Assis Brasil.

O prédio verde e branco da Corsan

Emancipação
Em 15 de maio de 1966, "Data tão Festiva", inicia a história do Município de Cachoeirinha documentada na Lei nº 5090/66, data em que se comemora oficialmente sua emancipação política de Gravataí. Constituído do antigo distrito sede.

- O aglomerado, após villa, depois distrito que fazia parte do Município de Gravataí começou a se expandir livre como o Município de Cachoeirinha, ou só Cachoeirinha.

Parque Imbuí
- Foi criado o Parque Imbuí, junção das ruas:
Gravataí,
Imbuí ,
Guarani, na parada 51. 

Calçamento
- As ruas em Cachoeirinha não tinham calçamento, havia um corredor pluvial calçado por pedra irregular de 50 cm de cada lado da rua junto ao meio fio, nas quatro primeiras ruas abertas, que foi coberto pela terra e poeira constante em Cachoeirinha.

Tinha uma só rua em formato de avenida com canteiro no meio era a Rua da Quitandinha.

Existia a Faixa Preta (Avenida Flores da Cunha), de mão dupla.
Depois foi calçada a Rua Tupi (atual Avenida João XXIII), com pedra regular, até a Corsan.
Após a Rua Brochado da Rocha, duas quadras.
Somente na década de 1970 é que as ruas do centro conhecido, na parada 51, começaram a ganhar calçamento de pedra irregular, no formato de parceria, onde parte do calçamento era arcado pela comunidade, cada um com a metade da frente de seu lote.
Na administração de Francisco de Assis foi iniciado o famoso calçadão da avenida Flores da Cunha, começando na ponte até a parada 51, atualmente 2019, desfigurado.

Nota:
- Este cronista, teve a honra de morar (Rua Guarany, primeiro no nº 160 e depois no nº 155), onde sua Família chegou em 1964 e seus avós em 1960.

Primeiro Prefeito
Em 1966, o primeiro prefeito do município foi Francisco Valls Filho (15/05/1966 - 31/01/1968), nomeado interventor pelas autoridades estaduais da época, estávamos em pleno período de Ditadura Militar.

Primeiro Banco
Em 1968, e instalada a primeira agência bancária do município, o Unibanco (União de Bancos Brasileiros), na Avenida Flores da Cunha, esquina Rua Rui Ramos, parada 49.

Nota: 
- As famosas filas na década de 1960 e 1970, que se iam pela Rua Rui Ramos, aguardando a abertura da agência, muitas vezes reservadas por pedras pelas pessoas que iam para casa e depois voltavam, "Muita Brigas".


Em 1968, acontece a primeira eleição para a prefeitura em Cachoeirinha é eleito Rui da Silva Teixeira (31/01/1968 - 02/07/1969), o primeiro prefeito eleito pelo voto popular.


Ruy Teixeira assina a posse


- O primeiro prefeito eleito de Cachoeirinha, Ruy Teixeira assinando a posse perante o juíz na Sociedade Esportiva Cachoeirinha.

Primeira Praça
Em 1968, é inaugurada a primeira praça a atual Praça Cônego Pedro Wagner de Cachoeirinha em frente a igreja matriz São Vicente de Paulo, com a sua pira da Pátria.


Praça Cônego Pedro Wagner

Estrada Gaúcha
- Foto Jornal Folha da Tarde aparece o DKW Malzoni, 
o 3º da esquerda para a direita, carro nº 9, que chegou em 5º lugar

Em 1968, foi realizada a última competição de Estrada Gaúcha, na RS-030 entre Cachoeirinha até Capão da Canoa no Oceano Atlântico, na “Faixa Preta”.
  
Em 31 de dezembro de 1968, em divisão territorial, o município de Cachoeirinha é constituído do distrito Sede.

Em 1969, por problemas políticos, Rui Teixeira foi destituído do cargo de prefeito municipal e assumiu em seu lugar o interventor Aury de Oliveira (01/09/1969 - 31/03/1973).

2ª Ponte de Ferro
No final da década de 1960, é construída pelo exército a "segunda ponte de ferro", esta  provisória, que permaneceu permanente, do lado direito da antiga ponte, após a grande enchente daqueles anos e o aumento do fluxo de veículos, onde no verão era comum no retorno do litoral o engarrafamento na ponte de mão única, com sinaleira.

Próximo a inauguração


Na década de 1970, o trecho que atravessa o município da rodovia RS 030, foi concedido à Prefeitura de Cachoeirinha.

Falta de Água
Na década de 1970, era comum a falta de água em Cachoeirinha, onde a Corsan não dava conta, a maioria das casas possuiam poço artesiano que eram cheios pelo carro pipa da prefeitura.

Carro pipa

Distrito Industrial
Em 1970, foi instalado o Distrito Industrial de Cachoeirinha, a economia do município diversificou-se e tomou impulso o que ocasionou a migração de populações provenientes do Sul de Santa Catarina e Norte do Rio Grande do Sul.

- Posteriormente, também migrantes de regiões do Oeste do Rio Grande do Sul, como Palmeira das Missões, Santa Maria, e sul de Santa Catarina adotaram a cidade.

- Estrategicamente localizada a 17 km do centro de Porto Alegre, Cachoeirinha faz divisa, também, com Gravataí, Esteio, Alvorada, Canoas e Sapucaia do Sul, o que a transformou em um importante pólo logístico, além de se destacar por sua pujança nas áreas industrial, comercial e cultural.

Em 1971, é instalada a Indústria Gráfica Caiçara de Rubem Carlos Cidade, a primeira tipografia de Cachoeirinha, localizada na parada 49 (ao lado atual Supermercado Asun).

Em 31 de janeiro de 1971, Pe. Ilmo Schutz toma posse da paróquia São Vicente de Paulo como pároco.

Em 16 de janeiro de 1972, Pe. Ilmo Schutz é substituído pelo Pe. João Poletto, no mesmo ano da fundação da paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, na parada 46, junto a ponte, desmembrada da paróquia São Vicente de Paulo.

Em 23 de fevereiro de 1972, a capela foi elevada à categoria de “Paróquia”, e Dom Vicente Scherer, nomeou o Padre Abel, primeiro pároco de nossa paróquia, assumindo o cargo no dia 5 de março de 1972.

Região Metropolitana
Em 08 de junho de 1973, pela Lei Complementar Federal nº 14, fosse criada a Região Metropolitana de Porto Alegre, envolvendo além de Cachoeirinha, outros 31 municípios.



Nota:

- Em 2012, com praticamente quatro milhões de habitantes, a região metropolitana de Porto Alegre era a 102ª maior aglomeração urbana do mundo.

Freeway
Em 26 de setembro de 1973, é inaugurada a primeira auto-estrada do Sul do Brasil a atual BR-290 (também conhecida como "Freeway"), que corta a cidade pela lateral leste.

- Foi um marco para Cachoeirinha, mas não de crescimento direto, pois o trevo de acesso ficou em Porto Alegre 3 km antes e o próximo só em Gravataí. Cachoeirinha ficava isolada, sendo vista no horizonte.

- Aos domingos as famílias iam até a beira rio para ver os serviços de terraplanagem da auto-estrada com as grandes máquinas e muita terra vermelha e a construção das pontes sobre o rio Gravataí.

Prefeito Francisco Medeiros acompanhando a abertura do acesso temporário

- Na foto abertura da Rua Papa João XXIII com a Freeway. 

- Cachoeirinha não ganhou acesso, que foi fechado, este ficou antes na Avenida Assis Brasil em Porto Alegre na entrada da cidade, mas a Freeway alavancou um rápido processo de industrialização e desenvolvimento da cidade.

Folha da Tarde - 23/09/73
Cia. Jornalística Caldas Junior

Vila Eunice
Em 1974, é criado entre as paradas 48 e 49, um marco para a cidade o loteamento Vila Eunice nas terras do conhecido "Velho Noca", pai da professora Eunice, diretora da Escola Estadual Gov. Roberto Silveira.

- Este loteamento será a régua mestra do novo Centro de Cachoeirinha, tornou-se o primeiro bairro de classe média alta de Cachoeirinha e fruto do crescimento urbano.


Junto a av. Flores da Cunha, década 1980

- Os dois prédios que aparecem na foto de tijolo a vista, foram os primeiros a serem construídos na Vila Eunice.


Nota:
- Este cronista conheceu e conviveu com os idealizadores do loteamento, direcionado primeiramente aos ciganos que tinham o hábito de se instalar com suas barracas no local descampado.

Em 03 de novembro de 1974, acontece a inauguração oficial do piso da igreja Matriz São Vicente de Paulo com a presença do Cardeal Dom Vicente Scherer.


Vitrais da Matriz

O Papa em Cachoeirinha
Em 1975, o Cardeal “Patriarca de Veneza” D. Albino Luciani, que em 1978 tornou-se o Papa João Paulo I, em visita ao Rio Grande do Sul, foi a várias cidades:

D. Albino Luciani

- D. Albino Luciani ficou em Santa Maria na casa do Cardeal brasileiro Dom Aloísio Lorscheider (único Cardeal brasileiro a receber votos em um dos conclaves "Primeiro Conclave de 1978”), que eram amigos.

Dom Aloísio Lorscheider 

- O Cardeal Dom Albino Luciani visitou o Seminário Menor São José, em Gravataí, passando e conhecendo o Município de Cachoeirinha.

Seminário Menor São José - Gravataí

Papa João Paulo I

A partir de 1980, a SOGIL – Sociedade de Ônibus Gigante S/A decidiu intensificar seu foco no transporte do eixo Gravataí - Porto Alegre, abdicando das linhas do município de Cachoeirinha, sendo repassada para a VICASA – Viação Canoense S/A, do município de Canoas.


Diretas Já
Em 1984, Cachoeirinha formou comissão como em todo o Brasil na luta pelas "Diretas Já" e o fim do regime militar.


Marcha pela Diretas, av. Flores da Cunha 

Concentração no Poli (Polivalente)

Em 30 de dezembro de 1984, o Pe. Francisco Nicolau Scheibel assume a paróquia São Vicente de Paulo.


Enchentes

- Cachoeirinha sofria com as enchentes, causando um grande transtorno as famílias afetadas e o acesso a cidade que ficava fechado ou com acesso reduzido. Por este motivo o então prefeito Francisco de Medeiros deu início a construção do dique para evitar o avanço das águas do rio Gravataí que castigavam os bairros do Interior I.

Anos 1960

Anos 1960

Enchente na parada 48
1984


- Atualmente a maior parte da enchente fica para Porto Alegre sobre a plantação de arroz.




Avenida Assis Brasil - Porto Alegre

Dique Primeira Fase
Em 1985, a obra do dique foi planejada e executada pelo engenheiro Wilson Ghinatti.



Em 09 de agosto de 1985, foi criado o Parque Doutor Tancredo Neves, na Granja Esperança, através da Lei n.° 811, que denomina o Parque Municipal.

Em 02 de agosto de 1986, assume a paróquia São Vicente de Paulo Pe. Arlindo Bottan.

Em 04 de janeiro de 1987, a paróquia São Vicente de Paulo assume Pe. Ermelindo Lottermann.

Primeiro Arranha-céu
Em 1989, é construído o primeiro arranha-céu de Cachoeirinha, o Edifício Madrid, na Avenida Flores da Cunha, 580 esquina com a Rua Anita Garibaldi, parada 47, com seus 10 andares e 2 elevadores e lojas comerciais no térreo.

A partir desta data a torre da Matriz e a caixa d`água da Corsan deram lugar para um novo ponto de referência.

Nota:
- Este cronista teve loja no sétimo andar, loja de roupas femininas "A Nudez", com as sócias Regina, Eliana e patrocínio de Peri de Carvalho Zinn.


 Edifício Madrid


Morre Pe. Geremias
Em 23 de março de 1989, quinta-feira,  Padre Geremias, Pe. Luiz Frederico Geremias foi vítima de um ataque cardíaco e morreu a caminho da Catedral Metropolitana, em Porto Alegre.

Em 24 de março de 1989, no dia seguinte, sexta-feira Santa, foi enterrado na casa onde semeou a fé e orientou católicos.

- O velório de Padre Geremias atraiu uma multidão de pessoas na Igreja Matriz São Vicente de Paulo.


Multidão no velório de Padre Geremias

Terceira Ponte
Na década de 1990, para a construção de uma nova ponte, agora em concreto, a “Ponte de Ferro” foi desmontada e colocada no Parque de Exposição na Estrada do Ritter, de lá o símbolo maior de Cachoeirinha, foi vendida como ferro-velho, a velha ponte, de tantas travessias e enchentes, permaneceu o imaginário de seu povo.

- Não sobrou nem a placa inaugural em bronze que ficava sobre a viga frontal bem no meio do lado de Cachoeirinha.


Nos anos 1990, teve início a pressão pública pelo tombamento da Estância da Cachoeira, mais conhecida como Mato do Júlio, a partir de uma pesquisa realizada pela professora Isabel Mombach, que ingressou com um pedido junto ao Ministério Público para o tombamento de diversos imóveis de importância histórica para o município, entre eles a Casa dos Baptista.

Dique Segunda Fase

Nos anos 1990, o prefeito Maurício Medeiros iniciou a construção do Conduto Forçado, finalizado na gestão Vicente Pires, que auxilia no envio forçado das águas pluviais do centro da cidade para o rio evitando o alagamento pelas chuvas.



Em 27 de abril de 1995, foi firmado parceria com o Unibanco Ecologia, instituindo o Centro de Educação Ambiental Francisco de Medeiros, no Parque Doutor Tancredo Neves.

- O Centro tem como objetivo o desenvolvimento da sensibilização da comunidade, em percepção que visa conhecer as relações entre os seres e seu meio, para amar a vida sobre todas as formas e defender a idéia de uma vida harmoniosa.

Primeiro Shopping 
Em maio de 1995, é inaugurado o primeiro shopping de Cachoeirinha, o Shopping do Vale, com objetivo de oferecer a comunidade do Vale do Gravataí, um centro de compras, serviços, estudos e lazer.



- Localizado na Avenida Flores da Cunha, o shopping situa-se estrategicamente próximo à divisa com a cidade de Gravataí, em pleno “coração” do Pólo Automotivo do Rio Grande do Sul.



- A rede Arcoiris de Cinema, possui 03 salas de exibição no Shopping do Vale.




Shopping do Vale



- O crescimento acelerado da região é devido ao grande Parque Industrial que a adotou para estabelecer seus negócios, destacando a indústria metal-mecânica como base da economia.

Em março de 1996,
o Parque Doutor Tancredo Neves foi instituído área de patrimônio ecológico do Município.


Século XXI


Nos anos 2000, com a morte de Júlio Batista, dono do local conhecido como "Mato do Júlio" deu início à especulação sobre quais seriam os destinos da Estância Cachoeira.

“A preservação da sede Casa dos Baptista da Estância Cachoeira é um passo fundamental da valorização do passado e da cultura de Cachoeirinha.”

Em outubro de 2000, José Luiz Stédile (PT), candidatou-se a prefeito pela segunda vez e foi eleito.

Em 2002, o complexo industrial da Souza Cruz foi ampliado com a instalação definitiva da fábrica.


Em 2004, José Luiz Stédile (PT), concorrendo a prefeitura de Cachoeirinha pela terceira vez, foi eleito novamente. Os dois mandatos de Luiz Stédile marcaram um visível avanço nas áreas de iluminação pública, pavimentação asfaltica e sinalização de trânsito.

José Luiz Stédile

Em 2005, no primeiro mandato do prefeito José Luiz Stédile foi marcado o caso de super-faturamento na compra de chás. O desvio de dinheiro público foi divulgado na mídia local e até hoje não foi esclarecido. Meses após a constatação dos desvios nas compras de chás, o prefeito Luiz Stédile, junto com parte de funcionários em cargos de confiança da prefeitura, saiu do Partido dos Trabalhadores e foi para o Partido Socialista Brasileiro.

Em 13 de junho de 2006, ocorreu o maior incêndio em Cachoeirinha, a prefeitura decretou estado de emergência. A tragédia ambiental começou na empresa MBN Produtos Químicos, localizada no distrito industrial do município. Os produtos químicos da empresa se espalharam pelos arroios, e parte da área urbana teve de ser evacuada. O fogo se alastrou por várias casas próximas à empresa. O acidente ganhou destaque no noticiário nacional. A empresa MBN pagou todos os danos causados a todos os prejudicados e fez doações de veículos à órgãos públicos de Cachoeirinha.

Coluna de fumaça tóxica

Em setembro de 2008, o então vereador e contabilista Luiz Vicente Pires (PSB), foi eleito o mais novo prefeito. Luiz Vicente Pires foi eleito vereador nas eleições de 2004. No cargo de prefeito, seu mandato será de 2009 a 2012. Gilso de Almeida Nunes retorna a prefeitura depois de 15 anos afastado, no cargo de vice-prefeito.

Luiz Vicente Pires

Em 28 de setembro de 2010, terça-feira, o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e a Fundação de Apoio e Desenvolvimento de Tecnologia ao Irga (Fundação Irga), desenvolveu em parceria com a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público Defender – Defesa Civil do Patrimônio Histórico, o Projeto “Memorial Alberto Bins”. Na tarde, a conteceu o lançamento da Pedra Fundamental da futura sede do projeto, localizada na Estação Experimental do Arroz (EEA).



Em 08 de dezembro de 2010, a sociedade de Cachoeirinha já se reuniu diversas vezes nos 44 anos de história do município para discutir o que queria para o seu principal espaço público, a “Avenida Flores da Cunha”. Mas muita coisa mudou desde que a via era o antigo caminho para as Praias do Litoral Norte, a antiga “Faixa Preta”.

- Atualmente, a avenida dos cachoeirinhenses recebe o segundo maior trânsito do Rio Grande do Sul, 160 mil veículos, além de acolher 50 mil pedestres todos os dias.
Atenta a essa realidade, a prefeitura acaba de valorizar essa histórica mobilização da comunidade com a entrega do Plano Setorial da Flores da Cunha, um conjunto de obras, intervenções urbanas e medidas sócio-ambientais que vão garantir o crescimento sustentável da avenida e evitar seu colapso.
É a primeira vez na história que Cachoeirinha produz um planejamento daquilo que deseja para o seu futuro, independente de mudanças de prefeito.

- O Plano Setorial foi apresentado pelo prefeito Vicente Pires e pelo secretário de Planejamento e Gestão, Saul Sastre, para uma Câmara de Vereadores lotada na última segunda-feira. O encontro foi o último de uma série de audiências públicas que movimentou as forças vivas da cidade desde o início do ano.

- Na oportunidade, a OE Arquitetura, consultoria contratada pela prefeitura, mostrou o texto final do plano que será apresentado como projeto de lei aos vereadores, as principais mudanças que serão sugeridas ao Plano Diretor e um passeio virtual pelo novo desenho da avenida, com calçadas, ciclovia, elevadas e racionalização do trânsito.


- O prefeito afirmou na audiência que ali estava depositado o sentimento de toda a sociedade sobre o futuro da avenida.

“Reunimos associações de bairro, empreendedores, empresas públicas, sindicatos e todos os segmentos possíveis e esse plano segue o pedido de todos com uma visão estratégica do governo municipal”.

- O prefeito lembrou que já ouviu críticas de que a remodelação da avenida fosse uma utopia, ou seja, impossível de sair do papel. Para afastar os urubus de vez plantão, anunciou que junto com a apresentação do plano a prefeitura estava tirando do jovem estudo as primeiras obras: a re-pavimentação integral da avenida e a construção das calçadas.

- O novo asfalto da Avenida Flores da Cunha deverá começar a ser implantando entre janeiro e fevereiro. A obra que vai renovar o piso de uma avenida castigada por quase 1 milhão de passagens de veículo por semana utilizará uma das novíssimas tecnologias de responsabilidade ambiental, que permite a utilização da atual camada asfáltica.

- Veículos especiais farão a retirada do piso, sua reciclagem e imediata reposição. Isso evita o uso de petróleo e outros recursos naturais que seriam necessários para produzir asfalto novo.
O prefeito Vicente Pires quer começar em abril as obras de construção das calçadas da avenida, foi reservado R$ 2,3 milhões do orçamento municipal para executar as obras, numa também iniciativa inédita da prefeitura, que está assumindo de vez a responsabilidade com o fim da poeira onde deveria ter passeio público e com a padronização dos caminhos do pedestre do centro.
Junto com as calçadas, virão a construção de estacionamentos, instalação de novas paradas, paisagismo e dignidade e acessibilidade para os pedestres.

Em 2011, o CTG Rancho da Saudade se sagrou o grande campeão do ENART, na modalidade Danças Tradicionais, Força A, em Santa Cruz do Sul.

- Esse é o terceiro título da entidade, que já havia conquistado o primeiro lugar nas edições de 2004 e 2007. Além disso, conquistou o segundo lugar na modalidade Danças de Salão, com o casal Josiel e Marianne.


Em 2011, Cachoeirinha perdeu dois prédios históricos, que este cronista muito freqüentou. É a história perdida para o desenvolvimento:

- Uma das primeiras farmácias de Cachoeirinha já não pode mais ser contemplada, localizada na Avenida Flores da Cunha, ao lado do nº 1934. A antiga drogaria deu espaço para um estacionamento, utilizado pelos clientes de uma conhecida lanchonete da cidade.

- O Prédio comercial Sbardelotto, localizado na Avenida Flores da Cunha esquina com a Rua Dona Cecília, na Pda. 51, não se sabe para qual objetivo foi destruído.

- Até o final da década de 1980, nenhum prédio em Cachoeirinha tinha mais que o piso térreo e o primeiro andar (dois pisos).

Prédio de Reinaldo Sbardelotto

Em 15 de maio de 2011, na festa dos 45 anos de emancipação, o Parcão, principal ponto de encontro dos cachoeirinhenses aos finais de semana, vai marcar com a inauguração do Brique de Cachoeirinha.

- A proposta é reunir os artistas e artesãos do município numa exposição permanente aos domingos, junto ao canteiro central, das 9h às 19h.

- No local, os artesãos da Economia Popular Solidária, que já possuem uma loja de venda de produtos ao lado da prefeitura, também terão oportunidade de expor e mostrar seus trabalhos.
O Brique será comandado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET).


Em 31 de outubro de 2011, na noite, criou mais um capítulo na história de Cachoeirinha. A Fundação do Banco de Alimentos no município e posse da Diretoria do biênio 2011/2013 reuniu lideranças de todos os segmentos, no auditório do Centro das Indústrias (CIC), numa grande demonstração da vontade da sociedade em acabar com a fome. A posse festiva contou com a presença do Presidente da Rede do Banco de Alimentos do RS, Paulo Renê Bernhard, Presidente do Banco de Alimentos de Porto Alegre, Antônio Parissi, Presidente do Banco de Alimentos de Gravataí, Roberto Bastiani, Vice-prefeito de Cachoeirinha, Gilso Nunes, e da Presidente do Centro das Indústrias, Neiva Bilhar.

Em 10 de novembro de 2011, a prefeitura lança campanha para deixar Cachoeirinha mais bonita denominadas: - CIDADE LIMPA, CIDADE FELIZ e CALÇADA LEGAL.
A Secretaria Municipal de Planejamento de Cachoeirinha (Seplan) intensifica a fiscalização de terrenos baldios e calçadas irregulares na cidade. O objetivo é informar a comunidade e notificar proprietários sobre sua responsabilidade em manter esses locais em condições adequadas de preservação e uso. Segundo o titular da Seplan, secretário Charlante Stuart, esta ação vai envolver Ministério Público, Centro das Indústrias de Cachoeirinha (CIC), Sindilojas, Associação Comercial de Cachoeirinha (ACC), por estes serem agentes multiplicadores de informação.
A campanha CALÇADA LEGAL vai alertar sobre a situação das calçadas, e o trabalho será conscientizar os proprietários de imóveis sobre a importância de manter os passeios públicos em bom estado para a circulação de pedestres, mantendo-as pavimentadas, limpas e desobstruídas, conforme a Lei Municipal 1.772/99 e 1.177/91.
Segundo a chefe da fiscalização da Seplan, Daniela Curzel, os primeiros locais a serem vistoriados são as ruas perpendiculares à Avenida Flores da Cunha, as vias onde haja escolas e postos de saúde e depois o restante da cidade.
Já a campanha CIDADE LIMPA, CIDADE FELIZ vai trabalhar diretamente com os proprietários de terrenos baldios, fiscalizando e comunicando-os sobre a sua responsabilidade de em mantê-los limpos e cercados, conforme a Lei Municipal 1.511/95 e 1.772/99.

“A fiscalização já começou e a comunidade já começa a dar retorno positivo sobre esta ação. Há pessoas que chegam à nós e dizem que vão providenciar a limpeza do terreno antes que a notificação chegue, Já é um avanço”.

- Estão sendo priorizados no momento a fiscalização nos loteamentos que apresentam maior número de terrenos baldios, como City Nova Fase, Parque da Matriz e Jardim Colinas.
As ações da Seplan também buscam despertar na comunidade o interesse em cuidar da cidade, mantendo-a limpa e organizada, ampliando a qualidade de vida da população. Somente em 2011 foram emitidas 542 comunicações aos proprietários de terrenos baldios, destas 309 tornaram-se notificações. Para as calçadas foram emitidas 313 notificações.
Em ambas as campanhas serão feitas vistorias nos bairros e levantamento das irregularidades (terrenos e calçadas); identificação dos responsáveis legais e expedição da notificação. Expirados os prazos, os locais serão revisitados pela equipe de fiscalização da Seplan para verificar o cumprimento das notificações. Caso contrário, para calçadas será aplicada multa de 240 URMs (Unidade de Referência Municipal). Para os terrenos baldios, a multa é de 1 URM por metro quadrado de área.
Divulgação Secom.

No dia 03 de dezembro de 2011, a empresa de ônibus Stadtbus, nova permissionária do transporte coletivo de Cachoeirinha, apresentou a frota zero km que está atendendo os usuários da cidade de Cachoeirinha, substituindo a VICASA, após 30 anos.



Em 15 de maio de 2012, terça-feira a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre _OSPA, esteve em Cachoeirinha, apresentando um concerto que celebra os 46 Anos de Emancipação.
A apresentação ocorreu na Paróquia Matriz São Vicente de Paulo.
O concerto, com entrada franca, foi regido pelo maestro Manfredo Schmiedt.

Nave da matriz São Vicente de Paulo

- No programa constaram as obras:
Capricho Italiano, Op. 45, obra alegre, inspirada em festas carnavalescas, composta por um dos maiores compositores do Romantismo russo, P. I. Tchaikovski (1840 – 1893) e Intermezzo do III ato: Manon Lescaut, do italiano G. Puccini (1858 – 1924). Também serão executadas Abertura Páscoa Russa, Op. 36, de N. Rimsky-Korsakov (1844 – 1908), em homenagem à Páscoa, que é considerado o acontecimento mais glorioso do calendário da igreja russa; Claire de Lune, de Claude Debussy (1862 – 1918), com arranjo de A. Caplet (1878 – 1925); e, para finalizar o concerto, a orquestra executou Abertura 1812, de P. I. Tchaikovsky.

Em 2015, o processo da Casa dos Baptista se resolveu em primeira instância na vara civil com o seu indeferimento pelo juiz, para quem a importância histórica da casa não estava comprovada.



Família Júlio Batista

- Para o advogado Jeferson Lazzaroto, presidente da subseção da OAB em Cachoeirinha, “foi um erro por parte do juiz, que não leu o processo. Ali tinham laudos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), atestando o valor histórico do imóvel”.

Uma articulação da Secretaria de Cultura, em conjunto com a OAB/RS, promoveu atos públicos e palestra em defesa da casa, chamando a atenção da opinião pública para a ameaça que rondava o principal patrimônio histórico de Cachoeirinha.
Em segunda instância, a Justiça concedeu o tombamento, que tem sido encaminhado pela prefeitura.

Os estudos de patrimônio têm sido desenvolvidos agora, uma vez que os herdeiros compreenderam que o tombamento não desvaloriza economicamente seu imóvel e nem impossibilita sua venda ou alteração.

“O que acontece é que tudo o que for modificado na casa precisa ser autorizado pelo órgão que monitora o tombamento, para que sua estrutura original seja preservada”, explica. Para o historiador, esse pode se tornar um espaço de resgate da identidade e identificação dos cidadãos de Cachoeirinha com sua cidade, que passa por um processo de educação patrimonial. 

Em 13 de março de 2019, as 16h, inaugura em Cachoeirinha após 7 anos de obras a Arena Estrelada do Esporte Clube Cruzeiro, estádio com capacidade de 12 mil espectadores, mas liberado somente para 2 mil inicialmente.



Arena Cruzeiro de Cachoeirinha/RS
Nome: Arena Cruzeiro

Endereço: Bairro Granja Esperança
Clube: Esporte Clube Cruzeiro
Capacidade: 16 000
Dimensões do Gramado.
Inauguração: 13.03.2019 - Cruzeiro 0 x 0 EC São Gabriel - Campeonato Gaúcho Divisão de Acesso.
Status atual: ativo
Público recorde: 1 500 torcedores (13.03.2019 - Cruzeiro 0 x 0 EC São Gabriel)
Primeiro gol: Wander do Cruzeiro aos 3 minutos do primeiro tempo em 24.03.2019 - Cruzeiro 2 x 0 Bagé pela Divisão de Acesso do Campeonato Gaúcho 2019.


Também é chamado de "Arena da Granja Esperança".

A Arena Cruzeiro é um estádio ainda em construção pertencente ao clube de futebol Esporte Clube Cruzeiro, e está localizado no município de Cachoeirinha, Rio Grande do Sul.

No ano de 2010, o estrelado negociou a área de seu estádio com a Prefeitura de Cachoeirinha. Em permuta, o clube comprou uma área de sete hectares na área do Bairro Granja Esperança em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre, onde está sendo construído o novo estádio.  

Em janeiro de 2012 as obras iniciaram. O novo estádio tem o formato de arena, com 16 mil lugares, nos padrões exigidos pela FIFA. Além do estádio, o Cruzeiro está construindo um Centro de Treinamento em Cachoeirinha.


No dia 13 de março de 2019, aconteceu a inauguração do novo estádio em jogo contra o São Gabriel, a partida terminou empatada em zero a zero.





Praça do Ecoturismo

Em 07 de dezembro de 2019, em local, conquistado pela comunidade na Consulta Popular de 2016, é um novo ponto turístico e de lazer e integra a cidade ao Rio Gravataí.


Será inaugurada oficialmente no dia sete de dezembro a Praça do Ecoturismo de Cachoeirinha. O local, que fica junto à Casa de Cultura Demósthenes Gonzales e a ponte de entrada e saída da cidade, tem a proposta de ser um ponto turístico e de lazer, além de integrar a cidade ao Rio Gravataí. “Esta obra valoriza uma parte importante da cidade, por se tratar da entrada do município e compor com a Casa de Cultura um complexo de lazer, turismo, cultura e integração com o meio ambiente”, salientou o prefeito Miki Breier.

Prefeito Miki Breier junto a Praça

A praça conta com uma rampa para descida de barcos e pequenas embarcações, um deck de madeira junto ao rio, pista de passeio, recantos com quiosques, esplanada, espaços de convivência, áreas sombreadas e áreas ensolaradas, sanitários públicos e espaço para cafeteria. Há ainda um bicicletário, postes de iluminação, bancos e lixeiras de coleta seletiva ao longo da praça, além de acessibilidade em todos os espaços. Conforme o contrato, o valor total da obra foi de R$ 896 mil, sendo 80% do recurso proveniente da Consulta Popular de 2016 e 20% de contrapartida da Prefeitura, ou seja, R$ 806 mil do Governo do Estado e R$ 89 mil do município. A execução da obra é da CPX empreiteira.

Em outubro de 2016 foi feita a primeira visita técnica ao espaço, às margens do Rio Gravataí. Com a contemplação do município na Consulta Popular de um recurso de R$ 800 mil a ser investido em turismo, a partir daí foi feito o projeto, com o objetivo de aproximar a cidade do rio, integrando o espaço ao complexo da Casa de Cultura.  

Em 2017, a Justiça deu à Prefeitura a reintegração de posse do terreno. No local, antigamente, funcionava uma empresa de comércio de areia.

Texto de: Vanessa Martins/PMC
Edição de: Gisele Ortolan/PMC


Cachoeirinha

de Frente para o Rio

No próximo sábado a Prefeitura de Cachoeirinha vai entregar oficialmente à comunidade a Praça de Ecoturismo Leonel de Moura Brizola

Fica na rua Beira-Rio, na frente da Casa de Cultura Demosthenes Gonzales. É a última rua para quem sai de Cachoeirinha pela avenida Flores da Cunha, antes das pontes sobre o Rio Gravataí, à direita.

Praça fica junto a Casa de Cultura

O local tem espaço para a confraternização das famílias, é para contemplação da natureza e valorização do Rio Gravataí, nas palavras do prefeito Miki Breier (PSB). Segundo ele lembra, o lugar onde foi construída a praça era totalmente degradado, com muito lixo depositado a céu aberto e sem qualquer segurança.

Agora, a estrutura disponibiliza bancos, quiosques cobertos, iluminação, lixeiras, um mirante e até espaço para o que pode vir a ser uma lancheria – ainda não há definição sobre qual tipo de comércio deve ocupar o espaço, mas a tendência é esta – e amplos banheiros, masculino e feminino.

Toda a área monta em torno de 3.800 metros quadrados e foi construída com dinheiro da Consulta Popular de 2016. O orçamento inicial de R$ 765.997,67 pulou para quase R$ 900 mil de acordo com o empreiteiro Leandro dos Santos, sócio diretor da CPX Construtora e Pavimentadora, que construiu o espaço, por causa das adaptações necessárias ao projeto original.

Esta obra valoriza uma parte importante da cidade, por se tratar da entrada do município e compor com a Casa de Cultura um complexo de lazer, turismo, cultura e integração com o meio ambiente --- destaca o prefeito Miki.

O QUE VAI TER

A praça conta com:

- rampa para descida de barcos e pequenas embarcações para o Rio Gravataí


- deck de madeira junto ao rio


- pista de passeio


- recantos com quiosques, esplanada, espaços de convivência, áreas sombreadas e ensolaradas


- sanitários públicos masculino e feminino


- espaço para cafeteria.

- há ainda um bicicletário, postes de iluminação, bancos e lixeiras de coleta seletiva, além de acessibilidade em todos os espaços.

Importante

O valor total da obra foi de R$ 896 mil, sendo 80% do recurso proveniente da Consulta Popular de 2016 e 20% de contrapartida da Prefeitura, ou seja, R$ 806 mil do governo do estado e R$ 89 mil do município.

A Festa

1Na inauguração da Praça de Ecoturismo Leonel de  Moura Brizola está prevista a realização de diversos shows com música nativista-tradicionalista, samba, espetáculo de canto coral e de danças, além de DJs e MCs.

2Também estão previstos brinquedos infláveis, feira do artesanato, food trucks, apresentações de artes marciais, oficinas escolares, passeios de barcos e a presença de coletivos como TransFormArte, Tramando Arte e Mulheres Empreeendedoras.

Evento Mundial

: Durante a inauguração da Praça do Ecoturismo Leonel de Moura Brizola, na margem direita do Rio Gravataí e em frente à Casa de Cultura de Cachoeirinha, vai acontecer uma intervenção têxtil denominada “Mil Agulhas pela Dignidade”.

: Organizada pela artista visual e dinamizadora social Karen Rosentreter, de Barcelona, Espanha, a proposta é ocupar um espaço público para se manifestar através da arte têxtil, em torno do debate sobre os conflitos no Chile e na América Latina.

: A manifestação vai ser em 10 países (Argentina, Bélgica, Chile, Espanha, Inglaterra, Suécia, França, Estados Unidos, Costa Rica e Brasil). No Brasil, além de Cachoeirinha, o “Mil Agulhas” vai ser também em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

: O objetivo, segundo a artista Karen Rosentreter, é criar pequenas peças têxteis com mensagens alusivas ao tema e fazer um varal como instalação, com as diferentes mensagens feitas no local em que se está bordando.

Pedaços de tecidos, tesouras, agulhas, fios de lã, pinças, darão forma à intervenção. Registros fotográficos das peças produzidas em todas as cidades participantes serão utilizadas para dar vida a uma exposição --- disse.

: A artista visual da Casa de Cultura de Cachoeirinha, Fernanda Capra, conta que, na cidade, o evento acontecerá às 15h30min e contará com os coletivos Tramando ARTE e TransFormArte.

(Coluna do Silvestre)
Fim da Cronologia

História de Cachoeirinha,
Pela Estória Contada

Todos sabemos história e estórias, vamos contar, dividir, e tornar público a grandeza de Cachoeirinha.

Em 1991, Mário Cunha, neto do casal Manoel Basílio da Cunha e Inocência Soares da Cunha, no livro "Memória de Cachoeirinha - 1991", ajuda na reconstituição da antiga propriedade, dizendo que, junto a esta, havia uma senzala e um refeitório para os escravos (um espaço sem cobertura).

Conta ainda, que o seu avô Manoel Basílio da Cunha, costumava ir até a fazenda do coronel João Baptista Soares da Silveira e Souza, buscar Anacleto, negro forte e saudável, para que as escravas tivessem filhos igualmente saudáveis e fortes.

Na propriedade produzia-se arroz, mandioca, milho, criação de gado e uma charqueada  onde se produzia o charque (processo de salgamento da carne bovina).

Na década de 1990, Mário Cunha precisou construir um poço e o fez no local da Salgueira (espaço na charqueada onde salgava-se a carne).
No local, mesmo passados anos e cavando muitos metros, a água ainda se encontra salobra.

Saudade em Patrimônio
- Cachoeirinha tem uma identidade cultural expressa na sua história e no seu patrimônio arquitetônico (Casa do Leite, Irga - Instituto Rio-Grandense do Arroz) junto a Produção artístico-musical.

Estância da Cachoeira

A Casa dos Baptista é o patrimônio histórico mais importante do município.

No século XXI, no coração de Cachoeirinha (RS) há uma área de 256 hectares cujo destino ainda gera curiosidade entre os moradores da cidade da região metropolitana de Porto Alegre. Popularmente conhecida como Mato do Júlio, a propriedade encerra uma casa com mais de 200 anos com parte significativa na história do estado e uma vasta vegetação, possivelmente nativa, ainda intocada.

Casa da Família Baptista Soares da Silveira e Souza é de arquitetura colonial. 
Foto: Divulgação/ Prefeitura de Cachoeirinha

Granja Progresso

Da residência do major Alberto Bins na Granja Progresso, atualmente (2012) restam as ruínas da fachada, considerada importante monumento da história de Cachoeirinha e do Estado do Rio Grande do Sul.
Construída às margens do Rio Gravataí, no final do século XIX, a casa de campo do intendente (prefeito) de Porto Alegre, que hospedou figuras ilustres nos anos 1920 e 1930, como:
Presidente da República Washington Luiz,
Governador Borges de Medeiros,
Vice-almirante Auguste Hermann Rademaker Grunewald,
Ministro do Trabalho Lindolfo Collor.

- Alberto Bins se deslocava todas as sextas-feiras após o expediente semanal no comando de Porto Alegre para a Granja Progresso, onde, nos finais de semana, um grande número de políticos, militares e empresários eram recebidos com banquetes.
A beleza e o refinamento da residência surpreendiam todos que por ali passavam.
A casa possuía diversas dependências:
- Na parte superior tinha três quartos e uma sala de estar.
- No térreo existia uma grande sala de jantar cuidada nos mínimos detalhes.

- As ruínas dimensionam a imponência da casa. As paredes, de tijolos maciços, medem meio metro de espessura e nos marcos das portas e janelas é possível verificar a existência de vigas de aço.


Casa Wilkens 

Prédio histórico junto as pontes do Rio Gravataí

Nota:
- Este cronista teve o privilégio de brincar com os filhos do proprietário que residiam no primeiro andar, na infância na década de 1970, ele tinha carrinhos branco de louça ágatha, era um jipe.

C.T.G. Rancho da Saudade

A mais popular das tradições do povo gaúcho tem em Cachoeirinha um confortável e bonito Centro de Tradições. É o CTG Rancho da Saudade, situado junto a um parque de rodeios, onde são realizados eventos que reúnem artistas, ginetes e milhares de pessoas.

A Ronda Crioula, realizada anualmente no município, recebeu o reconhecimento do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, sendo incluída no calendário oficial.

Os rodeios realizados em Cachoeirinha atraem pessoas de várias cidades do Brasil.

Outros

Apresentação da OSPA na Igreja Matriz - 2011



Show Verão Cultural - 2011


Decoração Natalina


Corte do Carnaval de Cachoeirinha (Rei Momo, Rainha e Princesas)

Esporte

Turismo e Lazer

Principais Pontos Turísticos:

RUÍNAS DA CASA DO MAJOR ALBERTO BINS
- Localizada na Avenida Bonifácio Carvalho Bernardes, 1494, junto ao Irga.




PARQUE DOUTOR TANCREDO NEVES
- Localizado na Avenida Capitão Garibaldi Pinto dos Santos, 2265
Bairro Granja Esperança
51 3470-7118 R247


- O parque possui uma área de 17,51 ha. e variadas espécies da flora e fauna regionais. Parte da área está destinada ao Centro de Educação Ambiental, que atua na pesquisa de produção de mudas e espécies.


- Projetos com a comunidade em geral, que estimulem a preservação e conservação ambiental:

Ginástica no Parque
Utiliza um maravilhoso espaço com ar puro para prática de atividades físicas, integrando a comunidade com o ambiente natural.

Oficina do Verde
Os alunos participam da produção de mudas de árvores nativas, jogos e técnicas para despertar através de atividades práticas a responsabilidade de cuidar do ambiente.

Oficinas de Xadrez
São realizadas nas áreas de lazer do Parque, tendo como objetivo o melhoramento da concentração e do raciocínio das pessoas.

Curso de Jardinagem e Paisagismo em Harmonia com a Natureza
Aberto a comunidade, ensina a arte de se projetar um jardim não só pelo valor visual que o mesmo possa ter, mas pelo valor ambiental, orientando a utilização de espécies nativas que alimentam e abrigam a fauna, bem como sensibilizando para convivência com estes pequenos animais.

Curso de Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares
Aberto a comunidade, ensina a produção, secagem, armazenagem, manipulação e utilização destas plantas.

Exposições
São realizadas em datas e eventos comemorativos, como no caso da Semana do Índio, realizada em abril, contendo utensílios e artesanatos de oito tribos indígenas brasileiras.

Palestras
São realizadas e adaptadas para diferentes faixas com os seguintes temas:
Agrotóxicos;
Ervas medicinais;
Resíduos sólidos;
Água;
A crise do clima;
Desenvolvimento sustentável;
Vídeo "Agressão ao Homem".
Trilhas Ecológicas

São realizadas no interior da mata, onde os alunos ou grupos organizados (comunidade) conhecem as riquezas de uma floresta centenária com idade estimada em 500 anos e aprendem a importância de preservá-la.

HORTO FLORESTAL 
- Assim denominado, existe de fato desde outubro de 1989, mas foi legalizado em 25 de outubro de 1996. Com uma área de 18.400m² situado na Avenida Capão da Canoa, 45 - Vila Betânea. Fica este espaço destinado ao uso de reprodução de essências nativas e ornamentais, destinadas às arborizações de escolas, ruas, praças e demais logradouros públicos, com doações destas espécies para a comunidade. Visitação pública diária.


RIO GRAVATAÍ
- Suas águas banham o município de Cachoeirinha delineando o limite geográfico com a capital do Estado Porto Alegre.


CTG - RANCHO DA SAUDADE
- Localizado na Avenida Frederico Ritter, 2626, possui área para realização de rodeios e eventos com uma grande área verde, onde são realizados os eventos que reúnem artistas, ginetes, invernadas e pessoas que procuram as tradições gaúchas.



PARCÃO
- Localizado no Parque da Matriz, parada 56.



Cachoeirinha é uma alternativa para as pessoas que buscam ficar próximo a Porto Alegre.
A cidade fica situada em um ponto estratégico na região metropolitana, ponto de passagem entre os municípios que a cercam.

Porto Alegre vista de Cachoeirinha

Cachoeirinha é uma pequena “Cidade Grande”.

Lazer

- Os Clubes que fizeram e  fazem a tradição e a alegria da sociedade de Cachoeirinha em bailes, festa e eventos. 

Sociedade Esportiva Cachoeirinha - SEC
- Conhecido como "Cachoeirinha", principal clube social da cidade.

Sociedade Regina
- Pequeno clube localizado no triângulo.

Clube Veranópolis
- Tradicional clube cachoeiriense, com sua matinés de domingo.

Clube Fátima
- Iniciou suas atividades na década de 1970, no bairro Fátima, de propriedade de Valmor Bettiato, tio deste cronista, muitas atrações nacional estiveram no "Salão da Fátima", como era conhecido, entre elas a cantora Vanderleia, Nelson Ned e outros tantos.

Símbolos
Bandeira 



Brasão




Hinos

- A cidade de Cachoeirinha possui 2 hinos municipais.

- Primeiro hino de Cachoeirinha  

Letra e Música: Professor Odilo (conhecido como CrocOdilo) – Escola Pres. Kennedy - ESPOCA
Administração: Prefeito Francisco José Rodrigues

Quinze de maio é data tão festiva
Quinze de maio da emancipação
De Cachoeirinha, cidade progressista
Oh! Cachoeirinha, escuta esta canção;

(Estribilho)
Tu és trabalho,
Tu és progresso
Tu és grandeza
Cachoeirinha

Faz ( ...) anos, tu eras Cachoeirinha
Um lugarejo sem muita expressão
Mas hoje todos, aqui te admiramos
Por isso escuta cidade, esta canção;

- Segundo hino do município de Cachoeirinha

Letra: Josué Martins Rodrigues
Melodia: Josué Martins Rodrigues      

Ante o sol da liberdade
Vem surgindo bem constante,
Com justiça e honridade
Cachoeirinha deslumbrante.

Linda jóia alvissareira
Voluntária do futuro.
Corre livre em tuas veias
Um progresso bem seguro.

Cachoeirinha terra forte,
Lindos sonhos te esperam.
És do povo a esperança,
Lindas flores te despertam.

Flores vivas de trabalho
Cresces linda e bendita.
Serás sempre minha vida
Minha amada Cachoeirinha.

Geografia

Localização 

Localização no Brasil
29° 57' 03" S 51° 05' 38" O
Unidade Federativa: Rio Grande do Sul

Características geográficas
Área    43,766 km²
População        119 100 habitantes (Censo IBGE/2010)
Densidade        2 721,29 hab./km²
Altitude            10 m
Clima   Subtropical Cfa
Fuso horário    UTC−3

Indicadores
IDH     0,813 elevado PNUD/2000
PIB      R$ 2 839 759,406 mil IBGE/2008
PIB per capita  R$ 24 229,41 IBGE/2008


Prefeitura Municipal

Dados 

Endereço da prefeitura
Av. Flores da Cunha, 2207/2209 - V. Cachoeirinha
CEP
94.910-003
CNPJ
87.990.800/0001-85
Telefone
Fone: (51)3470-6622 / 3470-6920
Fax
51-3439-3008
e-mail da prefeitura
prefeitura@cachoeirinha.rs.gov.br
Site da prefeitura
portal.cachoeirinha.rs.gov.br
Distância de POA
11 km
Vias de Acesso
BR-290, RS-118
Ano de Criação do Município
15/05/1966 (Lei n.° 5090/66)
Porte Município
Grande
Região
Sul
Mesorregião
Metropolitana de Porto Alegre
Microrregião
Porto Alegre
Código do IBGE
430310
Código da Famurs
62
Associação
GRANPAL
Federação
FAMURS
Conselho Regional do RS - COREDE
Metropolitano Delta do Jacuí
Munícipio(s) de origem
Gravataí
Municípios limítrofes
Norte: Esteio e Sapucaia
Leste: Gravataí e Alvorada
Sul: Porto Alegre
Oeste: Canoas
Área da unidade territorial
43,766 km²
Base da economia
Comércio, Indústria e Serviços
Padroeiro do município

Gentílico
Cachoeirinhense

- Cachoeirinha é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul.
Pertence à meso-região Metropolitana de Porto Alegre.
Localiza-se junto ao rio Gravataí, no sul do país.
O município fica situado em um ponto estratégico na Região Metropolitana de Porto Alegre, com acesso facilitado aos municípios vizinhos.

O feriado facultativo de Cachoeirinha é no dia 15 de Maio, data da emancipação.

Cachoeirinha é conhecida por ter um grande distrito industrial e ter a sede de grandes empresas de diversos ramos.
O perfil industrial vem se consolidando nos setores de metal-mecânica, comércio e prestação de serviços.

Vegetação

A vegetação do município é constituída de campos, mata e mata-galerias.
As coxilhas são recobertas pelo capim forquilha e pastagem comum. Cachoeirinha conta com uma reserva de 17 hectares de mata nativa, com localização próxima ao centro da cidade. Outras reservas naturais encontram-se em propriedades particulares e possuem legislação própria de proteção. O município tem ainda um horto florestal localizado ao lado da rodovia RS118.
Bacia do rio Gravataí
A bacia hidrográfica de Cachoeirinha é constituída pelo rio Gravataí e seus três afluentes. O rio tem suas nascentes no município de Santo Antônio da Patrulha, com área de drenagem de 2.800 km², apresentando vazão média de 28 m³/s, percorrendo um total de 39 km.


Meio Ambiente

A proteção ao meio ambiente, sua preservação e recuperação, recebe especial atenção no município, tanto através de ações efetivas da comunidade como do ponto de vista legal, com a aprovação de leis e decretos.
O Parque Municipal Tancredo Neves, com 17 hectares de área, possui exemplares centenários, como figueiras com mais de 300 anos, além de variados espécimes de flora e fauna regionais, protegidos pela fiscalização. Parte do parque é destinado ao Centro de Educação Ambiental, que atua na pesquisa e produção de mudas e espécimes nativos e na educação de crianças da rede municipal de ensino.




Comunicações

Correios
Agência: AC CENTRO DAS INDUSTRIAS
Endereço: AV. DAS INDUSTRIAS, 750
Bairro: DISTRITO INDUSTRIAL
Município: CACHOEIRINHA UF: RS
CEP: 94930970
Telefone: (51) 3439-2982 Fax: (51)3470-5200
E-mail: rs02_accindustr@correios.com.br
Horário de funcionamento
Segunda a Sexta: 09:00 às 17:00

Agência: AC CACHOEIRINHA
Endereço: AV. GENERAL FLORES DA CUNHA, 1330
Bairro: VILA IMBUHY
Município: CACHOEIRINHA UF: RS
CEP: 94901970
Telefone: (51) 3471-7181 Fax: (51)3470-4476
E-mail: rs02_accachoeir@correios.com.br
Horário de funcionamento
Segunda a Sexta: 09:00 às 17:00

Agência: ACF FLORES DA CUNHA
Endereço: AV. GEN. FLORES DA CUNHA, 733
Bairro: VILA VERANOPOLIS
Município: CACHOEIRINHA UF: RS
CEP: 94910970
Telefone: (51) 3470-1356 Fax: (51)3471-8214
E-mail: acfflores@terra.com.br
Horário de funcionamento
Segunda a Sexta: 09:00 às 18:00
Horário de almoço:
Sábado: 09:00 às 12:00

Telecomunicações
Fixa - Móvel

BrasilTelecom
BrasilTelecon
Claro
Tim
Vivo

Canais de TV
- Que abrangem o município.

CNT canal 46
MTV canal 14
RBSTV canal 12
Rede 21 canal 40
Rede Bandeirantes canal 10
Rede Mulher canaol 18
Rede TV canal 55
Rede Vida canal 20
RIT canal 42
Sbt canal 5
Tve canal 7
TVCOM canal 36
Tv Guaíba canal 2
Tv Pampa canal 4
TV Ulbra canal 48

Rádios
- Que abrangem o município.

Rádio Metrópole AM 1570 KHz
Av. Flores da Cunha, 4402 cj 303
Fone/Fax: (51) 3469-3003

- O município é abrangido pelas rádios de Porto Alegre.

Jornais
- Que circulam no município.

A Notícia do Vale
Av. Flores da Cunha, 580 - cj. 1008
Fone: (51) 439-2207/Fax: (51) 470-2293
94910-000 Cachoeirinha/RS
anoticiadovale@uol.com.br

Diário de Cachoeirinha
Rua Dona Cecília, 141 - Parada 51
Fone: (51) 3041-2301
CEP 94935-130 Cachoeirinha/RS
diario@diariodecachoeirinha.com.br

Jornal de Cidade
Periodicidade: SEMANAL
Av. Flores da Cunha, 580 - sala 1102
CEP: 94910-000
Fone: 051-3470-6628
E-mail: j.cidade@ig.com.br

Jornal de Cachoeirinha
Periodicidade: SEMANAL
Av. Dorival de Oliveira, 6626 CEP: 94070-000
Fone: 051-3471-4008
E-mail: comercial@correiodegravatai.com.br
cachoerinha@jornaldecachoerinha.com.br

Jornal ZN
Av. Frederico Ritter, 163 - sl.201
Fone/Fax:(51) 3471-4008
94901-970 Cachoeirinha/RS
jcachoerinha@uol.com.br

Momento Regional
Periodicidade: QUINZENAL
Av. Flores da cunha, 1891/305 CEP: 94910-003
Fone: 051-3470-4100
E-mail: momentoregional@terra.com.br

Correio, de Gravataí
Correio Riograndense, de Caxias do Sul
Gazeta Popular
Folha do Nordeste

Correio do Povo
Diário Gaúcho
Jornal O Sul
Zero Hora

Religião e Religiosidade 

- A população é predominantemente católica, convivendo de forma harmônica com todos os demais segmentos religiosos.

Em Cachoeirinha fica a matriz da IGREJA EVANGELICA BETEL, na Rua Lídio Batista Soares, 345, bairro Quitandinha, prédio histórico para a cidade.

Na Praça Cônego Pedro Wagner está localizada a IGREJA MATRIZ  SÃO VICENTE DE PAULO, que semanalmente recebe centenas de fiéis, especialmente em ocasiões festivas. 


Imponência da Igreja Matriz
Um dos monumentos de Cachoeirinha

Igreja Matriz no Natal

Junto a Ponte do Rio Gravataí fica a IGREJA NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM, na entrada da cidade, a nova paróquia erguida na década de 1990.


O TEMPLO MORMON localizado na Avenida Brambilla.


Fé em Cachoeirinha

A Fé remove montanhas.

 Procissão à Nossa Senhora 

Procissão à São Cristóvão

 Missa de posse de Dom Alessandro na Igreja Matriz

Tradicional tapete para a Procissão de Corpus Cristi


Educação

Escolas municipais, estaduais e particulares são responsáveis pelo ensino de milhares de crianças e jovens.

Cumprindo os preceitos constitucionais, Cachoeirinha priorizou em sua rede o ensino fundamental, onde está inscrita a grande maioria dos alunos, distribuídos em:

20 escolas municipais.



Primeiro Grau:

15 escolas municipais,

08 particulares,



Segundo Grau:

07 escolas estaduais,

03 particulares são responsáveis pela seqüência do ensino, oferecendo cursos técnicos, profissionalizantes.



Ensino superior:

A cidade conta com 01 faculdade particular.

A proximidade de Cachoeirinha com outras cidades permite o fácil deslocamento de estudantes para cerca de 11 universidades.


ESPOCA - Escola Polivalente Pres. Kennedy


Centro de Atenção Integrada à Criança - CAIC

Faculdade CESUCA



Mobilidade

Situada em um ponto estratégico na região metropolitana do Estado - apenas qualidade de vida e proximidade da Capital Gaúcha. Tem, como vias de acesso, a RS-020, RS-118, a BR-290 (Free Way) e a BR-116.

Acessibilidade


Ruas e Avenidas

Rodovia: RS-030

Localização: começa no final da Avenida Assis Brasil, no limite de Porto Alegre com Cachoeirinha, na ponte sobre o Rio Gravataí, atravessa o município de sul a norte.

Tráfego/dia: 9 mil veículos (chega a 12 mil em fins de semana de Verão)

Quem utiliza: moradores de Cachoeirinha e Gravataí, veranistas de Tramandaí a Torres - que deixam a Freeway para não pagar pedágio - e usuários da RS-020 vindos de Taquara e São Francisco de Paula.

Pontos positivos: boa pavimentação e atendimento aos pedestres, com faixas de segurança e passeios pavimentados.

Pontos negativos: Sinalização horizontal com falhas.

Avenida Flores da Cunha

- A principal artéria de Cachoeirinha, desde caminho, estrada e avenida, concentra a administração, comércio e serviços da cidade. 






 Tradicional engarrafamento de fim de tarde






A Nova Flores da Cunha, projeto.


Rodovia: BR 290 – Porto Alegre – Osório (Freeway)


- Construída na década de 1970, foi um marco para Cachoeirinha que acompanhou toda a sua construção.

Freeway sobre neblina

Rodovia: RS-118

Duplicação da ERS-118 -2012


Estrada do Ritter: Avenida Frederico Augusto Ritter


Estrada do Ritter, junto a Avenida Flores da Cunha

Avenida Flores da Cunha, esquina Estrada do Ritter

Mobilidade Ruas e Avenidas 

Transporte Coletivo Intermunicipal

A empresa SOGIL – Sociedade de Ônibus Gigante Ltda de Gravataí, foi a primeira empresa de ônibus a efetuar a ligação então com a Vila de Cachoeirinha, na época distrito de Gravataí, com a linha: - Gravataí - Porto Alegre.


A linha saia de Gravataí, passando por Cachoeirinha, seguindo para Porto Alegre até a Praça Rui Barbosa e sua grande paineira.


Com o aumento da população a SOGIL passou a fazer a linha com saída de Cachoeirinha da parada 59 até Porto Alegre na Praça Rui Barbosa.

Na década de 1970, a SOGIL operava as ligações entre Cachoeirinha e Porto Alegre e a linha Gravataí/ Cachoeirinha – Ponte.

                                                                
Na década de 1970, para quebrar o monopólio da SOGIL e melhor atender a população de Cachoeirinha, que sofria com a espera e os ônibus intensamente lotados vindos de Gravatai, a prefeitura municipal recorreu e duas empresas de São Paulo se habilitaram (uma delas a Taboão).
Em Cachoeirinha tinham o nome de:

- Expresso Cachoeirinha (Branco e Marron),
- Rápido Cachoeirinha (Azul e Vermelho), com freqüência maior, da empresa Taboão de São Paulo, os horário eram quase interruptos, nunca se teve tanta oferta de coletivo, as linhas da Sogil só podia se desembarcar em Cachoeirinha.

Rápido Cachoeirinha
Foto Cláudia Ternes.

Operaram por quase um ano, até que a SOGIL investiu e retomou a linha Gravataí/ Cachoeirinha – Ponte.


Na década de 1980, a SOGIL perdeu a concessão da linha intermunicipal Cachoeirinha/ Porto Alegre para a VICASA – Viação Canoense S/A, de Canoas.

Na década de 2000, a VICASA transferiu a concessão da linha intermunicipal Cachoeirinha/ Porto Alegre para a nova empresa Transcal – Transporte Canoense Ltda, de Canoas.


Executivo


A CITRAL S.A. (Comercial, Importadora Transportes, Representações e Acessórios Ltda), surgiu da fusão das companhias Dreher & Borges Ltda e Benetti & Cia.,  cuja razão social era Real e Rex, empresas que faziam as linhas entre as cidades gaúchas de Taquara-Santo Antônio da Patrulha;Taquara-Rolante-Riozinho eTaquara-Porto Alegre, muito passou por Cachoeirinha, com seus ônibus mais confortáveis, mas com a tarifa mais cara.


Fundada em 1964, a UNESUL DE TRANSPORTES LTDA é o resultado da segmentação dos serviços de transporte coletivo de passageiros, da empresa UNIÃO ERECHIM DE TRANSPORTES LTDA, que vinha realizando desde a década de 1940 a operação das linhas entre Porto Alegre, Passo Fundo, Erechim e Caxias do Sul e dessas cidades para o Oeste de Santa Catarina e Paraná.
A nova empresa sem se descuidar do foco inicial, eleito pelos pioneiros, que era dar suporte à onda migratória dos gaúchos que buscavam novas fronteiras agrícolas, fora do Rio Grande do Sul, buscou sempre a expansão dos seus serviços e negócios.
A nova sociedade, na sua fundação em 30 de setembro de 1964, dispunha de 65 ônibus.


- Os veranistas de Cachoeirinha, embarcavam na própria cidade , na "Faixa" (Avenida Flores da Cunha), RS-030 com destino ao litoral norte em ônibus da UNESUL como estes.


Mobilidade - Transporte Coletivo Municipal

Na década de 1970, a primeira empresa a operar o transporte municipal de Cachoeirinha entre os bairros, foi a empresa SOPAL – Sociedade de Ônibus Porto-alegresense Ltda, de Porto Alegre.
Iniciou fazendo a única linha: - Fátima – Ponte até o Cadop.
A Sopal colocava na linha municipal de Cachoeirinha os ônibus que saiam de circulação das suas linhas urbanas em Porto Alegre.


Na década de 1980, com a saída da SOPAL, assumiu a VICASA – Viação Canoense S/A que já operava a linha intermunicipal de Cachoeirinha/ Porto Alegre.




Na década de 2000, a VICASA implantou o serviço de lotações, ônibus menores, para adequar a demanda do município.


Em 2008, o Município de Cachoeirinha abriu processo licitatório, sob a modalidade de concorrência pública, com o objetivo de outorgar a concessão destinada a prestação de serviços de transporte coletivo urbano de passageiros, adotando mesmo critério de julgamento, a maior oferta pela outorga da concessão com o de melhor técnica, nos termos do inciso VI, do artigo 15º da Lei 8987/95.
Após a análise dos envelopes de proposta técnica em 12 de dezembro de 2008, a comissão especial declara vencedora a proposta da empresa Transcal levando em consideração a diferença do ano da frota ofertada.


Em 19 de dezembro de 2008, a empresa Stadtbus entrou com recurso administrativo, quanto a decisão da comissão especial alegando que ela obteve a mesma pontuação da Transcal e que o ano da frota não deveria ser considerado como desempate.

Em 31 de dezembro de 2008, o prefeito José Stédile acolhe o posicionamento da comissão que declarou a empresa Transcal vencedora do procedimento.

Em 05 de janeiro de 2009, o prefeito Vicente Pires homologa o processo à empresa Transcal.

Em 08 de janeiro de 2009, a empresa Stadtbus obtém antecipação de tutela na Justiça e suspende a assinatura do contrato.

Em 27 de fevereiro de 2009, a Procuradoria Geral do Município tomou conhecimento que a limitar foi revogada pelo Judiciário.

Em 19 de junho de 2009, a comissão especial decide por suspender a assinatura do contrato tendo em vista os processos na Justiça.

Em 29 de junho de 2009, a Transcal solicita á comissão reconsideração da decisão de não assinar o contrato.

Em 21 de julho de 2011, a comissão especial acatou a decisão do prefeito Vicente Pires de realizar o sorteio, o que foi aceito pelas duas empresas.

Em 01 de agosto de 2011, foi realizado o sorteio de números para cada empresa que ficaram na espera do resultado da Loteria Federal.

Em 03 de agosto de 2011, o último número do primeiro prêmio da Loteria Federal, o número 2, deu vitória para a Stadtbus.

Em 04 de outubro de 2011, a Stadtbus, empresa de Santa Cruz do Sul que venceu a licitação do transporte coletivo municipal pela Loteria Federal, vai assinar o contrato de concessão de 10 anos, no gabinete do prefeito Vicente Pires, em horário a ser definido. A empresa já cumpriu com todas as exigências do edital de licitação. Já depositou R$ 1 milhão, que deverão ser empregados nas novas paradas de ônibus nos bairros, e já comprovou a aquisição dos coletivos.
Assinado o contrato, começa a correr o prazo de 60 dias para ela assumir as linhas municipais. Cachoeirinha ganhará 44 ônibus coletivos novos, sendo 10 com ar-condicionado, e ainda 30 lotações.
O serviço mantido pela atuais lotações, em princípio, ainda continuará. A direção da Stadtbus somente falará à imprensa sobre contratação de pessoal e transição com a Vicasa depois de assinar o contrato.


- A Stadtbus, empresa que disputa a licitação com a Transcal, cujo resultado será definido pela Loteria Federal desta quarta-feira, é de Santa Cruz do Sul e atua em 14 municípios gaúchos.


- A Stadtbus, sediada em Santa Cruz do Sul, é uma empresa em que a política de qualidade e a melhoria contínua refletem-se na mente de cada um dos seus colaboradores. A inovação constante gerada por soluções tecnológicas e a evolução permanente de produtos e serviços, a busca de clientes cada vez mais satisfeitos e um meio ambiente preservado com suas ações são os objetivos da Stadtbus. Considerada como referência em transporte coletivo no Estado, a empresa conta com uma equipe de mais de 300 profissionais e uma frota de mais de 130 ônibus. Presta serviços em 14 cidades, sendo a maior empresa de transporte urbano dos Vales do Rio Pardo, Taquari e Jacuí. Veículos com motores ecológicos, mais eficientes e menos poluentes, adaptados de acordo com os padrões de acessibilidade, e inovações como internet dentro do ônibus, suporte para bicicletas, máquina de lavagem que recicla a água para o seu reaproveitamento na limpeza da frota, entre outras iniciativas de cunho social e ambiental, mostram o respeito da empresa pelas comunidades em que atua. Em 2010, ano do seu vigésimo aniversário, a Stadtbus incorporou à sua frota 30 ônibus novos, movimentando ainda mais a economia da comunidade. Levando com orgulho seu nome germânico pelo Brasil, a Stadtbus é uma importante geradora de renda e de empregos, fazendo com que a sua força estimule o fortalecimento de todos que estão ao seu redor.


 Acessibilidade

Passeata da nova frota pela Flores da Cunha

Em 02 de dezembro de 2011, o prefeito Vicente Pires em entrevista coletiva, que não pretende desistir de implantar seis linhas de lotações experimentais por até um ano. Sem polemizar as afirmações do diretor da Stadtbus, ele argumenta que o empresário está no direito de questionar, mas destacou que cabe ao município gerir e tomar decisões relativas ao transporte coletivo, que é uma concessão pública.

- Segundo Vicente, as linhas não vão trazer prejuízos para a Stadtbus e ela própria poderá participar do processo de seleção. “A licitação vencida pela Statdbus é de 2008 e na época alguns bairros nem existiam. Precisamos atender essas pessoas”, destaca, salientando que se as linhas forem viáveis, ao final de um ano, será aberta uma licitação. “E ela poderá participar”, afirma. Outro aspecto ressaltado por Vicente é que a licitação vencida pela empresa de Santa Cruz do Sul em nenhum momento garantia exclusividade a ela. “Não existe feldo algum em Cachoeirinha. Feudo é monopólio e somos contra. A própria Lei Orgânica do município, no seu artigo 142, proíbe monopólios nas concessões de serviços. Então, estamos colocando em primeiro plano o interesse da comunidade. Desde que a Stadtbus venceu a licitação não nos demos por satisfeitos. Defendemos a concorrência porque ela traz melhores serviços”.

Em 30 de dezembro de 2011, a Transcal, maior empregadora do município no setor privado, com 450 funcionários atuando nas unidades de Cachoeirinha e Morungava, anunciou a incorporação de 17 novos coletivos à sua frota, sendo 10 executivos, cinco comuns para a cidade e dois para Morungava. Todos os carros comuns são adaptados para portadores de deficiência e os executivos possuem ar condicionado. Neste ano, a empresa já havia adquirido 15 ônibus novos e realizou a implantação do seriviço seletivo com cinco ônibus com ar condicionado, internet e televisão.
Nesta última leva, explica o gerente Pedro Bessa, sete carros são para renovação da frota. Para 2012, revela, está no planejamento a expansão do serviço seletivo. Bessa explica que todas as ampliações em linhas, itinerários e horários sempre dependem de negociações com a Metroplan, órgão do governo do Estado responsável pelo transporte inter-municipal, e com base na demanda.



Demografia

Na década de 1970, Cachoeirinha foi um dos municípios gaúchos com maior crescimento populacional.

Em 2010, a cidade conta com 117.203 habitantes que se dividem em 43,7 km² de área territorial.
A maioria absoluta da população mora na zona urbana, com apenas 700 moradores na chamada zona rural.

Bairros de Cachoeirinha

Anair



Assunção
Averonice
Bom Princípio




Cachoeirinha
Canarinho
Carlos Wilkens
CEDIC
Centro
City Fase Nova
City Nova



City Velha
Cohab
Distrito Industrial Ritter
Eunice Nova
Eunice Velha
Fátima


Igreja Santa Luzia

Granja Esperança



IRGA I
IRGA II
Jardim Beija Flor
Jardim Betânia
Jardim do Bosque
Jardim Mauá
Jardim Vitória
Marechal Rondon


Meu Rincão
Navegantes
Nova Cachoeirinha
Nova Canarinho         
Nova Granja
Olaria
Parque Brasília
Parque da Matriz
Parque Espirito Santo
Parque Florido
Parque Silveira Martins
Parque Tancredo Neves
Princesa Isabel
Quitandinha


Na esquina na Flores da Cunha o prédio da antiga Farmácia Oliveira

Santo Ângelo
Sítio Ipiranga
Sítio Túnel Verde
Vale do Sol
Veranópolis
Vila Cachoeirinha
Vila City
Vila da Paz
Vila Imbuhy
Vila Jardim América
Vila Márcia
Vila Monte Carlo
Vila Nova
Vila Ponta Porã
Vila Regina
Vila S. Martins
Vila Velha
Vista Alegre

Segurança

 Nova sede da Guarda Municipal - 2011

Central de Monitoramento

Personalidades

Pessoas de notórias nascidas em Cachoeirinha ou nascidas em outras localidades, ligadas biograficamente à cidade:

Alberto Bins (1869/1957) Agro-pecuarista em Cachoeirinha
Alberto Bins - 1940

- Filho de alemão, Alberto Bins foi um dos mais importantes industriais porto-alegrenses (Cofres Berta, União de Ferros e Estaleiro Bins).
Presidente da Associação Comercial de Porto Alegre, um dos fundadores do Banco
Pelotense, da Varig – Viação Aérea Rio-Grandense e do Sindicato do Arroz, vice-intendente de Porto Alegre (1924 a 1928) e intendente (prefeito) de Porto Alegre (1930 a 1937).
Organizou a Exposição Farroupilha em 1935 e após este evento, transformou a área no Parque Farroupilha (Redenção).
Proprietário da Granja Progresso, um complexo agropecuário de 750 hectares.
Em 1937, retirou-se da política, com a decretação do Estado Novo, pelo presidente Getúlio Vargas, passando somente a gerenciar seus negócios.
Porto Alegre homenageou seu ex-prefeito substituindo o nome da Rua São Rafael por Avenida Alberto Bins (uma das avenidas mais movimentadas da capital).

“... A história de Alberto Bins como Intendente que substitui Rocha começou em fevereiro de 1928. Foi em sua Granja Progresso que Bins recebeu a convocação de Borges para que assumisse a Intendência, dada a sua condição de Vice Intendente e o falecimento de Otavio Rocha...”

Trecho do livro Sociedades Ibero-Americanas: reflexões e pesquisas recentes, Arno
Alvarez Kern (org.), Coleção História 35, EDIPUCRS.

Rui Teixeira - Primeiro prefeito de Cachoeirinha

- Teve grande atuação política nas cidades de Gravataí e Cachoeirinha. Na década de 1950, foi vereador pelo distrito de Cachoeirinha e chegou a ser vice-prefeito do município de Gravataí na gestão de Dorival Cândido Luz de Oliveira (1964-1968).
Atuou e muito para a emancipação de nossa cidade, no último ano de seu mandato como vice-prefeito de Gravataí, Rui Teixeira se tornou o primeiro prefeito de Cachoeirinha.
Eleito por voto direto, sua gestão durou somente seis meses, sendo cassado no período da Ditadura Militar.

Francisco de Medeiros

- O prefeito mais famoso da cidade, conhecido como o "O Gaiteiro" como gostava de ser chamado.
Era muito querido pela população carente de nossa cidade. Medeiros foi vereador, prefeito por duas vezes e deputado estadual pelo PMDB, realizou diversas obras no município, entre as principais estão o Dique, que é responsável por evitar que as águas do rio Gravataí inundem os bairros da região I, e a duplicação da ponte na entrada da cidade e aonde ocorreu o acidente que o vitimou, e que hoje leva seu nome como sua homenagem.

Arquivo da filha Isabel Medeiros

Carlos Luciano da Silva (Mineiro) - Jogador de futebol

Rodrigo José Galatto ( Goleiro) - Jogador de futebol

Miki Breier - Deputado Estadual

Paulo Borges - Deputado Estadual e apresentador de televisão

Daniela Cecconello - Modelo

Ermelindo Lottermann - Pároco da Igreja São Vicente de Paulo

Oswaldo Camargo - Vereador

Cátia Owicki - Atleta de Patinação Artística

JPM - empresário, cronista, modelista e ferromodelista
1977

Seu Lindolfo

Zé Louco ou Loko
José da Costa mais conhecido por Zé Loko, talvez a maior expressão de que tudo pode em Cachoeirinha.

- Zé Loko Sabe!
- Zé Loko Vê!




Política

O Poder Executivo do município de Cachoeirinha é representado pelo Prefeito e seu Gabinete de Secretários, seguindo o modelo proposto pela Constituição Federal.


Nova Programação Visual - 2011

Prefeitos de Cachoeirinha

Francisco Valls Filho (15/05/1966 - 31/01/1968), escolhido como interventor.
Rui da Silva Teixeira (31/01/1968 - 02/07/1969), primeiro prefeito eleito pelo voto popular.
Aury de Oliveira (01/09/1969 - 31/03/1973), por problemas políticos, Rui Teixeira foi destituído do cargo e assumiu em seu lugar o interventor.
Alécio Caetano Goulart (2/07/1969 - 01/09/1969 e 31/01/1973 - 31/01/1977) governou a cidade por duas vezes.
Francisco José Rodrigues (31/01/1977 - 31/01/1983), o famoso “Chico”, em sua gestão foi urbanizada a Avenida Flores da Cunha com a duplicação e construção do calçadão da ponte a parada 51.
Francisco de Medeiros (31/01/1984 - 01/01/1989), músico, governou a cidade em outra oportunidade (01/01/1993 - 24/07/1994), tendo falecido no exercício do cargo, vítima de um acidente de trânsito.
Gilso de Almeida Nunes (01/01/1989 - 31/12/1992), sucessor de Francisco Medeiros e entregou o cargo para o mesmo anos depois.
Maurício Medeiros Tonolher (25/07/1994 - 31/12/1996), que era vice e sobrinho do antecessor, substitui Francisco Medeiros após o acidente automobilístico.
Valdecir Mucillo (01/01/1997 - 31/12/2000) foi o sucessor de Maurício Tonolher.
José Luiz Stédile assumiu em 01/01/2001.
Luiz Vicente da Cunha Pires – PSB (2009–2012)

Câmara

O Poder Legislativo é representado pela Câmara de Vereadores, composta por 11 vereadores eleitos para cargos de quatro anos. Cabe à Câmara elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o orçamento municipal.


Prédio da Câmara

Orçamento Participativo - OP

Política Nacional - Cachoeirinha

- Nas eleições 2010, Cachoeirinha "mudou o voto" em relação ao primeiro turno e deu vitória a José Serra com 53,45% dos votos contra 46,54% de Dilma Rousseff. Na eleição do domingo, 76.395 eleitores compareceram às urnas, enquanto 16.090 não votaram. A abstenção, desta forma, ficou em 17.36%, abaixo da média nacional. José Serra fez 38.746 votos em Cachoeirinha enquanto Dilma ficou com 33.602 votos.

No primeiro turno, Dilma venceu em Cachoeirinha com 32.901 votos. Serra ficou com 28.669. A abstenção no primeiro turno foi de 13,10%, ou seja, dos 92.483 eleitores aptos a votar 80.371 compareceram às urnas.

Numa comparação entre os dois turnos é possível concluir que Serra levou os votos de Marina Silva, Plínio e outros candidatos. Dilma conseguiu apenas 701 votos a mais em relação a que tinha obtido no primeiro turno.

Liberdade e Expressão

Passeata de Mulheres em luta pelos seus direitos - 2011

 Rota Romântica de Cachoeirinha
Os pontos românticos de Cachoeirinha.
Chaveco em Cachoeirinha

Dicas, ou até mesmo, opções para passear como o seu amor

O dia começa com uma caminhada pelo Parcão da cidade. Vocês podem dar algumas voltas curtindo a beleza” da cidade tomando um bom Chimarrão.

O almoço na Galeteria Pasta Suta.

A tarde, assistir um filme romântico no Shopping do Vale e saborear as delicias da praça de alimentação.

Tendo uma graninha no bolso, curta algumas horas na suíte do Motel Sahara.
Se for falta de “verba” vá ao Motel Aconchego, a festa é a mesma.

Para fechar a noite com chave de ouro” , leve o seu amor para comer na Pizzaria Krocante ou se quiserem alguma coisa mais rústica”  tem o Xis do Bascão.

Aproveite as dicas, e Ame Muito  
Cachoeirinha precisa de Amor.

Cachoeirinha por Imagens

Segundo arranha -céu de Cachoeirinha - década de 1990

Calçadão - Parada 47


Vista


Centro (antiga Vila Eunice)

Vista aérea avenida Flores da Cunha
Centro


Centro

 Parada 52

 Parada 52

Supermercado Nacional (antigo Atacado Sbardelotto e Supermercado Real o primeiro supermercado de Cachoeirinha)

 Campo da SEC - Sociedade Esportiva Cachoeirinha

OAB - Cachoeirinha

Logística do Ponto Frio na Estrada do Ritter

Cemitério Municipal de Cachoeirinha

 Rampa de acessibilidade ao Cemitério Municipal

Cemitério Memorial da Colina
Cemitério Parque, na Estrada do Ritter

Shopping do Vale

Shopping do Vale

Corredor do Shopping do Vale

Cinema do Shopping do Vale

City Park - Parque das Águas

City Park
Chuva

Neblina

Frente Fria

Tempestade

Enchente no Olaria

 em Cachoeirinha

Construção da 3ª Ponte sobre Rio Gravataí

As 3 Pontes sobre o Rio Gravataí


Pórtico Entrada

Pórtico ao entardecer

 Shopping do Vale à noite

Centro à noite

Viaduto da Freeway - Protesto da Brigada Militar - 2011




Cachoeirinha é tudo isso!


Referências

Textos e Pesquisa
Prefeitura Municipal de Cachoeirinha.
Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (01 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 05 dez. 2010.
Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 
Confederação Nacional de Municípios.
Prefeitura Municipal de Gravataí.
Portal do Vale.
Acervo Jacob Muller.
Pinto Bandeira, de Darcy Azambuja, 1938. 
A Família Pinto Bandeira, de Mário Teixeira Carvalho, 1940. 
História do Rio Grande do Sul, Período Colonial, de Guilhermino César, 1970. 
A vida de Raphael Pinto Bandeira, de Alcides Cruz, 1906.  
Enciclopédia da Música Brasileira, 1977. 
Dominação Espanhola no Rio Grande do Sul, de Jônathas da Costa Rego Monteiro, 1974.
Rio Pardo na Simbologia Rio-Grandense, de H. Canabarro Reichardt, 1979. 
Povoamento do Rio Grande de São Pedro e a Contribuição da Colônia do Sacramento, de Carlos G. Rheingantz, 1979. 
Notas à Margem da História do Rio Grande do Sul, de Riograndino da Costa e Silva, 1968. 
Construtores do Rio Grande, 1963. 
O Rio Grande e o Prata: Contrastes, de Moysés Vellinho, 1962.
Wikimédia
Disponível em: http://www.cachoeirinha.rs.gov.br/portal/index.php/a-cidade/historico

Imagens
Portal: www.cachoeirinhars.com.br
Site: Defesa Civil do Patrimônio Histórico
Acervo
Internet
Wikimédia

Lembranças
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Silvio Antônio Muller
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